Rumores
estão surgindo nas redes, nas mídias tradicionais, nas praças das
cidades de que o único líder nacional gerado no seio dos movimentos
reivindicatórios sociais, o carismático ex-presidente Luís Inácio
Lula da Silva poderá ser preso a qualquer momento pela ação do
juiz Sérgio Moro. De repente uma significativa parcela da sociedade
se posiciona favorável a condenação do ex-presidente Lula, todavia
existem muito mais adeptos da liberdade e volta do Lula em 2018.
A
dualidade do bem e do mal que se criou na sociedade brasileira tem
gerado alguns conflitos entre os seres sociais, que parecem ter
esquecido sua racionalidade, sua capacidade de discernir sobre
programas ideológicas para debater nomes de pessoas particulares que
desfilam nas mídias como lideranças políticas. O fenômeno Lula
que permanece nas pesquisas de opinião pública merece uma maior
atenção sobre as propaladas lideranças que a mídia dissemina nas
ondas midiáticas do cotidiano brasileiro.
Quando
Lula surgiu no ABCD Paulista e que se propagou pelo Brasil como
alternativa de esquerda para gerenciar o capital na sociedade Brasil
houve uma expectativa elevada de que ele poderia solucionar os
problemas sociais do povo brasileiro e, isso levou muitas pessoas às
ruas a pedir e cantar o “Lula lá” que não aconteceu nas
primeiras disputas, contudo, o Partido dos Trabalhadores caiu na
tentação de ser governo e fez uma “aliança” com parte da elite
brasileira que durante os dois primeiros mandatos do ex-presidente
Lula se fez presente no apoiamento necessário da governabilidade,
flutuando nas asas do Planalto Central.
Agora,
o ex-presidente, que até então queridinho das elites, corre o risco
de perder a liberdade por algo que “ninguém consegue provar”.
Na
lide dialética cotidiana não dá para voltar a traz e fazer a
leitura necessária que os movimentos sindicais não fizeram no
momento oportuno, talvez pela euforia de ser governo, deixaram suas
causas reivindicatórias em repouso gerando assim uma quase que
completa letargia nas camadas dirigentes da classe trabalhadora.
Tal
letargia “contaminou” o desejo de permanecer governo sem se
importar com a elite insaciável do capital que passou a conhecer as
práticas daqueles que se achavam de esquerda e “derraparam” no
tabuleiro da governabilidade, concedendo poderes extraordinários aos
ditos aliados e hoje paga por ter se misturado demais.
Crédito Fotos: Internet
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