segunda-feira, 31 de julho de 2017

EPCT no IV Colóquio Nacional e I Colóquio Internacional no IFRN


Aconteceu com sucesso e grande participação nos dias 24 a 27 de julho de 2017, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN, o IV Colóquio Nacional e o I Colóquio Internacional, onde foi trabalhado a Produção do Conhecimento em Educação Profissional: A Reforma do Ensino Médio e suas Implicações para a Educação Profissional no país.

Contrariando o grave momento de crise que ora passa o Brasil um grupo de estudante secundarista do IFRN apresentou cenicamente o ato de Liberdade onde conclama a participação de todos e todas para resistir aos ataques impostos à Educação. Em seguida tivemos a Oportunidade de ouvir o Dr em Filosofia, José Barata Moura, da Universidade de Lisboa que proferiu brilhantemente a Conferência de Abertura do Colóquio: Da Circunstância da Educação à Transformação das Circunstâncias. E logo após a conferência houve um coquetel para confraternizar os participantes presentes.

A partir do segundo dia, no primeiro horário Manhã e Tarde do IV Colóquio, tiveram início as Sessões simultâneas de comunicações orais dividida em três Eixos Temáticos: Eixo 1 – Políticas em Educação Profissional. Eixo 2 – Práticas Integradas em Educação Profissional e no Eixo 3 – Formação de Professores para a Educação Profissional, do qual participei. Já no segundo horário, das 10h ao meio dia e das 16 às 18:30h aconteceram com grande frequência as Mesas Temáticas com um total de cinco, que por conta da limitação do tempo, aconteceu simultaneidade de duas delas e, aqui citarei as três das quais participei.

A Primeira Mesa Temática abordou um significativo tema sobre o PROEJA e PRONATEC: para quê e para quem? Com os professores Domingos Leite Lima Filho (UTFPR) e José Mateus do Nascimento (IFRN), prata da casa. A segunda tratou da Formação e Trabalho Docente na Educação Profissional diante da Nova Reforma do Ensino Médio: Adaptação e/ou Resistência com a brilhante professora Doutora Maria Ciavatta da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Andrezza Tavares do IFRN e a professora Filomena Silva do Rio Grande do Sul. E a terceira, da qual participei, foi exatamente a sexta Mesa do evento que abordou com o brilhantismo das professoras Doutoras Antônia de Abreu, do nosso respeitado IFCE, e Marise Ramos da UERJ e Fiocruz. E do dinâmico e organizador do evento Dante Henrique Moura (IFRN).

E para encerrar tivemos a arte dançante dos professores onde grande parte do auditório caiu no chote para alegrar ainda mais o espírito aprendiz dos participantes que em seguida atentamente ouviram a Conferência de Enceramento: A Produção do Conhecimento em Educação num Contexto de Estado de Exceção e Interdição dos Direitos com o filósofo professor Doutor Gaudêncio Frigotto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Parabenizo ao Professor Dante Henrique Moura e toda a equipe organizadora do IV Colóquio Nacional e I Colóquio Internacional – IFRN, que mesmo com muitos entraves, oportunizaram um grande Encontro de saberes da Educação Profissional, como também deixo aqui meus agradecimentos aos guerreiros estudantes da Licenciatura em Educação Profissional, Científica e Tecnológica – EPCT da Universidade Aberta do Brasil – UAB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Polo Novo Pabussu – Caucaia, Polo de Limoeiro do Norte e ao Professor Carlos Alberto dos Santos Bezerra, nosso coordenador, que intermediou a possibilidade da nossa ida ao Encontro de Novos Conhecimentos dentro da Educação Profissional.
Crédito Foto: Airton dos M@res

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Não Queria Perguntar, mas Onde Estão os Outros?


Cansados da convivência cotidiana do levar vantagem em tudo e do mal gerenciamento da República nos últimos quinhentos anos o Ministério Público Federal e a sociedade brasileira travaram uma incansável luta contra a corrupção. Será que agora a população percebeu as armadilhas da exploração e expropriação capital na sociedade capitalista?

Não vou “mencionar” nada antes da Ação Penal 470 e a Operação Lava Jato da Polícia Federal. Isso já seria o bastante para indignar alguém. Indignar, verbo imperativo da cidadania contemporânea, todavia, tal indignação não me parece real na sua totalidade. Parte da população sofre com as irregularidades governamentais dos maus gerentes do capital que prioriza suas ações particulares em detrimento das políticas públicas nos três níveis da esfera governamental e, diga-se de passagem, com raríssimas exceções.

Parece-me que a Ação Penal 470 não teve resultado positivo e consequentemente a redução das práticas ilegais do dinheiros público, mas despertou uma certa parcela anestesiada da sociedade pelas propagandas astronômicas que não representam resultados.

É Bem verdade que a Operação Lava Jato mobilizou grande parte da sociedade que deseja um bom gerenciamento da coisa pública e não aceita ser ludibriada pelos maus gestores do capital. Entretanto, desconfio que boa parte das mobilizações sociais sofreram influência direta de uma camada social insatisfeita com a gestão da presidente Dilma Rousseff, (re)eleita em 2014. Não devo mencionar que tudo isso aconteceu pelas tais pedaladas no governo Dilma, que logo após o seu afastamento, foi legalizada pelo Congresso Nacional e as indignações contra a corrupção ficaram bem mais restritas.

Algumas pessoas foram indiciadas e culpadas pela prática efetiva da corrupção propagada na sociedade Brasil. Outros tantos implicados, mesmo quando são encontradas provas cabais das irregularidades aplicadas, tais entes políticos parecem ser “blindados” pela Justiça capital. Infelizmente parece-me institucionalizada a corrupção no Planalto Central com “compra de deputados” para livrar Temer de ser julgado pelo STF pelas irregularidades cometidas durante seu “governo” e aquela parcela da sociedade, antes indignada, cala-se e se transforma em acomodados incomensuráveis.

Observo com preocupação tais ações implicativas concentradas na pessoa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que teve seus bens bloqueados pelo juiz Sérgio Moro, que ainda não satisfeito, bloqueia até um plano de aposentadoria privada de Lula e isso pode até não ser, mas parece seletividade e aspirações em cancelar devagarinho a postulante candidatura de Lula em 2018 para a presidência do Brasil.


Crédito Foto: Internet_Arte: Airton dos M@res

terça-feira, 11 de julho de 2017

Mentor do Golpe Deseja Alterar Tática?


Interessante presenciar algumas pessoas de bom senso se angustiando com a postura dúbia dos tucanos de plantão. Acreditar que o PSDB deixe o governo do Michel Temer e não compreender que a tucanada foi mentora do impedimento da presidente eleita, Dilma Rousseff, e agora fica “pousando de bom moço” para a sociedade?

Lamentável a postura do PSDB que deveria defender a social democracia brasileira, participa e comunga de táticas golpistas envergonhando o passado e a história de Franco Montouro, Mário Covas, políticos que romperam por não concordarem com as práticas do PMDB, que naquela época era menos mal, que abrigava pessoas com fibras ideológicas e se lançaram como alternativa para a classe média conservadora da sociedade Brasil.

Hoje esta sigla alegórica agremiativa fica usufruindo do poder golpista, pensando ludibriar os eleitores em 2018. É certo que algumas figuras, se dizendo moralistas, pregam o rompimento com o governo Temer que eles construíram através do golpe do impedimento da Dilma.

Não adianta o senador Tasso Jereissati e uns dois ou três “donatários” vir à público pregar o rompimento com o Planalto, se toda semana ficam de confabulações falaciosas e nunca convocam as instâncias partidárias para deliberar sobre o assunto. Assim sendo, tal cacique desrespeita os diretórios municipais e ficam espalhando na velha mídia suas elucubrações sofismáticas.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O Ilegal Aécio Conta com Apoio do STF e Senado?


O Conselho de Ética do Senado Federal ignorando totalmente as reais atribuições éticas e políticas daquela instituição, diga-se de passagem, a sua grande maioria, alegando falta de provas, votou por arquivar o processo de afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Também pudera, né? Depois dos rasgados elogios que o ministro do STF, Marco Aurélio de Melo, fez a “conduta ilibada” do senador que foi gravado em alto e bom som, buscando, via “favores impagáveis”, dois milhões de reais do empresário dono da JBS, Joesley Batista, que hoje Aécio chama de bandido fora da lei.

No senado, Aécio discursa como se fosse o arauto da moralidade e se dizendo vítima da bandidagem institucionalizada e com apoio de muitos dos seus pares. Como dizia minha sábia vó: diz-me com quem andas que eu te direi quem és...

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Lula Poderá Pagar Caro?


Rumores estão surgindo nas redes, nas mídias tradicionais, nas praças das cidades de que o único líder nacional gerado no seio dos movimentos reivindicatórios sociais, o carismático ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva poderá ser preso a qualquer momento pela ação do juiz Sérgio Moro. De repente uma significativa parcela da sociedade se posiciona favorável a condenação do ex-presidente Lula, todavia existem muito mais adeptos da liberdade e volta do Lula em 2018.

A dualidade do bem e do mal que se criou na sociedade brasileira tem gerado alguns conflitos entre os seres sociais, que parecem ter esquecido sua racionalidade, sua capacidade de discernir sobre programas ideológicas para debater nomes de pessoas particulares que desfilam nas mídias como lideranças políticas. O fenômeno Lula que permanece nas pesquisas de opinião pública merece uma maior atenção sobre as propaladas lideranças que a mídia dissemina nas ondas midiáticas do cotidiano brasileiro.

Quando Lula surgiu no ABCD Paulista e que se propagou pelo Brasil como alternativa de esquerda para gerenciar o capital na sociedade Brasil houve uma expectativa elevada de que ele poderia solucionar os problemas sociais do povo brasileiro e, isso levou muitas pessoas às ruas a pedir e cantar o “Lula lá” que não aconteceu nas primeiras disputas, contudo, o Partido dos Trabalhadores caiu na tentação de ser governo e fez uma “aliança” com parte da elite brasileira que durante os dois primeiros mandatos do ex-presidente Lula se fez presente no apoiamento necessário da governabilidade, flutuando nas asas do Planalto Central.

Agora, o ex-presidente, que até então queridinho das elites, corre o risco de perder a liberdade por algo que “ninguém consegue provar”.
Na lide dialética cotidiana não dá para voltar a traz e fazer a leitura necessária que os movimentos sindicais não fizeram no momento oportuno, talvez pela euforia de ser governo, deixaram suas causas reivindicatórias em repouso gerando assim uma quase que completa letargia nas camadas dirigentes da classe trabalhadora.

Tal letargia “contaminou” o desejo de permanecer governo sem se importar com a elite insaciável do capital que passou a conhecer as práticas daqueles que se achavam de esquerda e “derraparam” no tabuleiro da governabilidade, concedendo poderes extraordinários aos ditos aliados e hoje paga por ter se misturado demais.


Crédito Fotos: Internet