Marcado
para a próxima semana na Câmara Federal o julgamento e cassação
do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e isso nos preocupa, pois em
pleno momento eleitoral muitos dos deputados, além daqueles que já
afirmaram, irão faltar. Isso deixa transparecer a fragilidade de
tais parlamentares que não mostram suas faces.
Claro,
muitos destes são aliados e até foram financiados por Cunha e agora
para não contrariar seus eleitores, preferem se afastar do processo
para depois ludibriar pessoas de boa fé dizendo que não votaram,
mas que na verdade tais ausências conta positivamente favorável ao
arquivamento do processo de cassação de Eduardo Cunha.
O
deputado Carlos Marum (PMDB-RS) está descaradamente propondo uma
punição “branda” de afastamento de Cunha por apenas seis meses
e isso é inconcebível diante das tentativas que destroem lentamente
a República. Sem contar que aqui, na terrinha boa do meu Ceará,
Eduardo Cunha contará com aproximadamente de 11 a 13 votos aliados.
Mesmo
com a afirmativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) de
que só colocará em votação o processo de cassação de Cunha
quando no Plenário já estiver presentes mais de quatrocentos
deputados, é bom não esquecer que Maia faz parte da tropa de choque
que patrocinou o Golpe de derrubada da presidente eleita Dilma
Rousseff, e causa-me desconfiança que haverá marmelada nesta
justificativa televisiva onde o resultado, assim como foi no
impedimento da presidente eleita Dilma, já está decidido pela não
cassação de Cunha, mostrando que “eles”, na verdade, não
representam o povo que a eles delegou poderes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário