segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Festa Acabou para as Diversões nas Praças da Cidade?


Já não bastasse a truculência policial aos manifestantes do Ato Unificado Fora Temer no dia 7 de setembro, nesta última semana a juventude Fortalezense vivenciou mais dois casos de violência por despreparo emocional, tanto da polícia militar, quanto da guarda municipal que, parte de sua corporação, anseia usar armas.

Diante de uma insegurança patrocinada pelo poder capital que intencionalmente deixou de investir em saneamento básico, educação pública e de qualidade social agora fala em solucionar tais problemas que permeiam a realidade da sociedade.

Parece intencional para o capitão candidato propagar uma campanha eleitoral mexendo diretamente num problema que afeta toda a sociedade, não apenas cearense, mas toda a sociedade brasileira, vendendo a ilusão aos “reles” mortais que habitam o senso comum de que a questão da segurança pública pode ser solucionada imediatamente por uma gestão municipal.

Assim agindo, passa uma retórica de afirmação, contudo é bom lembrar que não existe nas questões administrativas um super herói com habilidades concretas de resolver problemas sociais.

Armando a Guarda Municipal, certamente teremos mais violência espalhada pelas ruas da cidade. Não se iluda com tais promessas!

Temos observado que falta preparo e controle emocional para os agentes da segurança pública em lidar com a juventude reunida nas praças da cidade. Praças estas que deveriam ser ocupadas pela sociedade como local de lazer e de jogar conversa fora com a galerinha cheia de esperança de transformar as estruturas capitais que quase sempre engessam ações particulares da rebeldia juvenil, rebeldia que nega comportamentalmente as estruturas gerenciais do poder capital.

Promover o medo não seria uma boa ação dos gerentes de plantão e de candidatos à gerenciar o poder municipal. Candidatos deveriam agir com isenção e mostrar programas exequíveis para a sociedade.

Deixo aqui minhas preocupações para os senhores governador do Estado, Camilo Santana (PT) e Roberto Cláudio Prefeito, sobre as ações arbitrárias na pacata Praça da Gentilândia, como também da praça dos Leões em que a juventude tentando habitar tais espaços, foi violentamente atacada. A festa acabou, assim se portaram os agentes que deveria ser da segurança pública.

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