Já
não bastasse a truculência policial aos manifestantes do Ato
Unificado Fora Temer no dia 7 de setembro, nesta última semana a
juventude Fortalezense vivenciou mais dois casos de violência por
despreparo emocional, tanto da polícia militar, quanto da guarda
municipal que, parte de sua corporação, anseia usar armas.
Diante
de uma insegurança patrocinada pelo poder capital que
intencionalmente deixou de investir em saneamento básico, educação
pública e de qualidade social agora fala em solucionar tais
problemas que permeiam a realidade da sociedade.
Parece
intencional para o capitão candidato propagar uma campanha eleitoral
mexendo diretamente num problema que afeta toda a sociedade, não
apenas cearense, mas toda a sociedade brasileira, vendendo a ilusão
aos “reles” mortais que habitam o senso comum de que a questão
da segurança pública pode ser solucionada imediatamente por uma
gestão municipal.
Assim
agindo, passa uma retórica de afirmação, contudo é bom lembrar
que não existe nas questões administrativas um super herói com
habilidades concretas de resolver problemas sociais.
Armando
a Guarda Municipal, certamente teremos mais violência espalhada
pelas ruas da cidade. Não se iluda com tais promessas!
Temos
observado que falta preparo e controle emocional para os agentes da
segurança pública em lidar com a juventude reunida nas praças da
cidade. Praças estas que deveriam ser ocupadas pela sociedade como
local de lazer e de jogar conversa fora com a galerinha cheia de
esperança de transformar as estruturas capitais que quase sempre
engessam ações particulares da rebeldia juvenil, rebeldia que nega
comportamentalmente as estruturas gerenciais do poder capital.
Promover
o medo não seria uma boa ação dos gerentes de plantão e de
candidatos à gerenciar o poder municipal. Candidatos deveriam agir
com isenção e mostrar programas exequíveis para a sociedade.
Deixo
aqui minhas preocupações para os senhores governador do Estado,
Camilo Santana (PT) e Roberto Cláudio Prefeito, sobre as ações
arbitrárias na pacata Praça da Gentilândia, como também da praça
dos Leões em que a juventude tentando habitar tais espaços, foi
violentamente atacada. A festa acabou, assim se portaram os agentes
que deveria ser da segurança pública.
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