segunda-feira, 28 de março de 2016

Sonho ou Pesadelo?


Ontem, à noite, sonhei que a presidente Dilma Rousseff tinha sido impedida de gerenciar a sociedade Brasil, pois não havia mais possibilidade de contornar os interesses daqueles que querem o poder a todo custo.

No sonho, o vice-presidente Michel Temer, agora presidente do Brasil, formando com o PSDB e S.A., uma grande coalizão política onde “tudo” tranquilo e, como diz a galera, “tá tranquilo, tá favorável”, e quase ninguém se lembra de cobrar o fim da corrupção. O fora Comunismo, Fora PT e Dilma, agora solucionado, então por que reclamar? A ordem agora é dar uma oportunidade para o “novo governo”, muito embora esteja no poder à séculos. A sociedade, conduzida pela amenidade midiática, segue passivamente aceitando a corrupção daqueles que na maioria dos tempos estiveram gerenciando a crise capital e sendo dela beneficiados.

Irrequieto, e sem compreender tal tolerabilidade com os de sempre, permaneço atônito “na arquibancada da vida”, buscando respostas para justificar o “verde e amarelo” nas ruas das cidades, cobrando o fim da corrupção e, agora adormecido, permanece desatento aos acontecimentos ora vigentes. Alguns que defenderam a presidente Dilma, gritam com veemência, cadê os arautos defensores do Brasil?

Ainda bem que foi apenas um sonho, e posso vivenciar a parcial mídia fazendo seu papel falacioso de informar as travessuras de um governo que errou muito. Errou ao suspender o IPI para grandes empresas defensora do capital internacional, que quase sempre deixa de investir seus ricos rendimentos na empregabilidade do país, promovendo uma maior instabilidade na economia nacional.

E como a presidente Dilma Rousseff permanece no poder, alguns analistas continuam afirmando categoricamente o fim do governo Dilma e que a próxima semana será definitiva para o fim do seu governo, uma vez que o PMDB está breve a anunciar sua saída do poder. Mas qual poder? Ao meu ver, tal sigla fisiológica não deseja sair do governo, todavia, chegar ao comando central para gerir o capital sem a chancela das urnas, mas capitalizado pela siglas que ainda não aceitaram a última derrota eleitoral.

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