Acabo
de chegar do Ato Debate promovido pelos Professores da Universidade
Federal do Ceará – UFC, realizado no auditório Raquel de Queiroz
do Centro de Humanidades. Pude acompanhar a excelente explanação
sobre o delicado momento político que parte da mídia, assim como em
1964, está ajudando a propagar fogo golpista, atendendo ao
interesses internacionais belicistas aqui muito bem defendidos por um
grupo paulista travestido de agremiação política.
Mas,
o que deve ser colocado aqui, é a provocação incendiária de
alguns jovens muito bem nascidos defendendo ideias contrárias às
expostas no Ato Debate. Jovens provocadores, que a princípio negaram
participar de agremiação política, todavia, tinham todas as
características da sigla paulista entreguista do patrimônio
Nacional.
Antes
mesmo de acabar as explanações da mesa, um jovem interviu com
certo sarcasmo de provação, e depois ainda dizem que é na esquerda
que se encontram os provocadores, de uma certa “desordem”. Não
adianta tentar argumentar que tais jovens estavam exercendo seu papel
na democracia. É verdade que o regime democrático possibilita tais
contraditórios, e isso é, a priori, salutar para a dialética no
campo das ideias político-sociais. Não, não era essa a
intencionalidade daqueles provocadores, que incitaram e até
registaram, para posteriormente propagarem nos meios de comunicação
defensores da economia norte-americana.
Momentaneamente,
na sociedade Brasil contemporânea, assemelha-se à 1964, e não
deve se entregar aos anseios de alguns aloprados detentores “da
grana que ergue e destrói coisas belas”. Os golpistas não
passaram! Se eles alegam tais irregularidades exercidas pela atual
gestão do Planalto Central, deverão cobrar aos defensores da
justiça a punição de todos que foram acusados de corrução. Chega
de seletividade e de provocações de figuras neo nazistas borbulhantes,
pretensos donos da verdade, de culpabilizar uma classe
defensora da democracia.
Crédito Foto: Airton Amaral
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