quinta-feira, 17 de março de 2016

A Cartada de Dilma


O Momento em que estamos vivenciando na sociedade brasileira é por demais delicado e inspira cuidados na condução do processo político do comando geral da nação. A onda de propagação da corrupção ultrapassou as barreiras da situação e caminha fortemente em direção à oposição de direita da Política Nacional.

Diante do descontentamento de grande maioria do povo brasileiro e da propagação midiática quase que generalizada, no último dia 13/03 muitos foram às ruas  do país pedir o Impedimento (impeachment) da Presidente Dilma Rousseff – PT que já faz algum tempo sofre tremenda oposição no Congresso Nacional e na classe empresarial do país. É bem verdade que existem interesses internacionais no gerir da política brasileira.

Não se pode negar que a onda de “desmantelamento” do que foi a Primavera da Prava e a perspectiva de novo modelo de gerir o capital chegou ao Brasil depois de ter passado pela a Argentina, Venezuela etc e tal. Se fala muito da corrupção do PT, todavia, nega-se ou de forma velada citam sem importância a corrupção como generalizada nas relações políticas das demais siglas “agremiativas” envolvidas. A priori todos somos contrários à corrupção, desde que não atinga os meus.

É neste clima de instabilidade política que a presidente Dilma Rousseff, traz para seu governo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez como Ministro da Casa Civil. E a Câmara Federal, que há muito travou a pauta e a possibilidade de se buscar uma alternativa para solucionar tal crise, não tão somente econômica, mas especificamente ética e política, hoje “fechou a casa para balanço” e numa demonstração clara de “rebeldia juvenil” rasga o verbo cheio de veementes falácias, exigindo a saída imediata da Presidente Dilma e prisão do ex-presidente, agora Ministro da casa civil, o Lula.

Minha sábia e amada vó já dizia: quem muito olha para a vida dos outros, esquece de cuidar da sua. Pois é, nenhuma figura parlamentar daquela Casa Legislativa lembrou que o presidente da Câmara Federal, sim, o Deputado Eduardo Cunha – PMDB – RJ desfila nos tapetes denuncistas da Operação Lava Jato e até é considerado réu pelo Supremo Federal, mas poucos falam nisso dentro do Legislativo Maior, na grande mídia e Sociedade Brasil.

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