Ontem,
à noite, sonhei que a presidente Dilma Rousseff tinha sido impedida
de gerenciar a sociedade Brasil, pois não havia mais possibilidade
de contornar os interesses daqueles que querem o poder a todo custo.
No
sonho, o vice-presidente Michel Temer, agora presidente do Brasil,
formando com o PSDB e S.A., uma grande coalizão política onde
“tudo” tranquilo e, como diz a galera, “tá tranquilo, tá
favorável”, e quase ninguém se lembra de cobrar o fim da
corrupção. O fora Comunismo, Fora PT e Dilma, agora solucionado,
então por que reclamar? A ordem agora é dar uma oportunidade para o
“novo governo”, muito embora esteja no poder à séculos. A
sociedade, conduzida pela amenidade midiática, segue passivamente
aceitando a corrupção daqueles que na maioria dos tempos estiveram
gerenciando a crise capital e sendo dela beneficiados.
Irrequieto,
e sem compreender tal tolerabilidade com os de sempre, permaneço
atônito “na arquibancada da vida”, buscando respostas para
justificar o “verde e amarelo” nas ruas das cidades, cobrando o
fim da corrupção e, agora adormecido, permanece desatento aos
acontecimentos ora vigentes. Alguns que defenderam a presidente
Dilma, gritam com veemência, cadê os arautos defensores do Brasil?
Ainda
bem que foi apenas um sonho, e posso vivenciar a parcial mídia
fazendo seu papel falacioso de informar as travessuras de um governo
que errou muito. Errou ao suspender o IPI para grandes empresas
defensora do capital internacional, que quase sempre deixa de
investir seus ricos rendimentos na empregabilidade do país,
promovendo uma maior instabilidade na economia nacional.
E
como a presidente Dilma Rousseff permanece no poder, alguns analistas
continuam afirmando categoricamente o fim do governo Dilma e que a
próxima semana será definitiva para o fim do seu governo, uma vez
que o PMDB está breve a anunciar sua saída do poder. Mas qual
poder? Ao meu ver, tal sigla fisiológica não deseja sair do
governo, todavia, chegar ao comando central para gerir o capital sem
a chancela das urnas, mas capitalizado pela siglas que ainda não
aceitaram a última derrota eleitoral.