Ando,
meio que absorto, diante dos últimos acontecimentos políticos no
cenário nacional, mas colocando uma pequena pausa para falar sobre o
caráter incongruente existente na cabeça de alguns políticos, que se
autointitulam defensores da Ética na política e se espalham meio
mundo, distorcendo o conceito de ética para fortalecerem-se na santa
ingenuidade de uma parcela significativa da sociedade que ocupa a ala
do senso comum, exército de reserva da elite dominante brasileira,
que sempre defendeu estar no comando das ações governamentais do
país.
Continua
na república brasileira a falaciosa intencionalidade de interromper
um processo governamental apenas para demarcar posição e ganhar
mais espaços na grande mídia que, em algumas situações, toma
partido de cores não favoráveis às causas sociais.
Pessoas
de bom senso e
sem interesses partidários
de longe percebem que quando o “comandante” anda fora da “linha”
estabelecida pela propalada ética capital,
que
tais
falaciosos frequentemente sofismam, tentando
reverter uma
realidade,
não tem nenhuma condição moral
de
comandar o processo de “Impeachment” da
Presidente Dilma Rousseff, mesmo
assim investem maciçamente na ideia para desestruturar o meio de
campo governamental, que
por conta de más
companhias, paga um alto preço por comandar a nação esperançosa
que muito se apega as esperanças apenas sem procurar superar as
barreiras do senso comum num processo de acomodação gritante que
quase sempre leva a elite dominante ao poder capital.
Tudo,
ou quase tudo se deturpa nas mentes e mídias que não aceitam o
contraditório como articulação permanente de uma boa política. E
assim, seguimos na “Fé cega, faca amolada” tentando compreender
o que leva uma certa parcela de políticos, mesmo aqueles que não
podemos caracterizá-los na sua totalidade de conservadores, fazerem
uso de campanhas fora de hora para medir potencialidade eleitoral e
captar mais votos possíveis numa futura disputa municipal de 2016.
Se
temos que impedir o curso da história determinado nas urnas, teremos
que agir com a mais valiosa ética na sua total
etimologia
e
sair para o sacrifício das alterações no tabuleiro da política
nacional, derrotando as velhas práticas coronelistas que combatem os
avanços sociais e mexem
com toda a estrutura que rege a nossa “república” sem maquilagem
de cores multipartidárias, enfrentando
um saturado processo eleitoral do “toma
lá dá cá”, investindo em Educação como prioridade de
libertação das trevas do conhecimento, possibilitando uma revolução
no pensar como categoria universal do homem, o animal político, que
a partir daí
irá ocupar sua função na sociedade e não apenas delegar
inconscientemente poderes a quem não faz bom uso das obrigações
republicanas do gerir a política brasileira.
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