segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Hospital das Clínicas é potência


O Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará não pode fechar as portas por falta de verbas. É hora de fazer valer o gerenciamento para a manutenção desta instituição de grande relevância, não apenas para o povo cearense, mas na formação dos jovens acadêmicos de Medicina.

Fechar escolas, Hospitais, e no caso HUWC – Hospital Escola – é falta de compromisso social.

Diante de tal realidade, eu passo a pensar que a crise é intencional, de forma que seja passado para a sociedade que o poder público é incompetente para gerenciar os serviços sociais e atender com qualidade aqueles que muito contribuem para a manutenção do gerir o Estado Capitalista. 
 
Certamente existem por trás desta crueldade uma intencionalidade de Estado Mínimo e em relação à potencialização de força capital, parece-me que o Governo Federal está lentamente cedendo às manobras do Capital especulativo, tanto nacional quanto Internacional.

O Hospital das Clínicas, assim carinhosamente chamado, deve resistir às ganâncias dos exploradores da saúde pública e voltar a atender satisfatoriamente a população e a formação dos Jovens Médicos da Universidade Federal do Ceará e manter seu pioneirismo em transplantes, salvando vidas.
 Crédito Foto: Internet (Google)

domingo, 29 de novembro de 2015

O Aumento do IPVA é um Incentivo ao calote?


Tipo “Black Friday” brasileiro, o governo do Ceará, Camilo Santana, mandou e a Assembleia Legislativa aprovou alguns aumentos de impostos, inclusive o do IPVA, que não faz muito tempo, toda a sociedade cearense presenciou nos meios de comunicação o chamamento para que aquelas pessoas que estavam em débito com o IPVA pudessem efetuar o pagamento com descontos astronômicos e isso, ao meu ver, incentiva ainda mais o não pagamento em dia, pois certamente você será oportunizado no final do ano a efetuar com total desconto suas dívidas. Ou seja, caso honestamente alguém, diferentemente de mim, deixe de pagar o IPVA de seu automóvel no tempo hábil, terá chance de pagar sem multas no final do ano quando a dada quantia valerá bem menos por conta da corrosão inflacionária.

Tipo assim, bate com severidade socialmente nos contribuintes, porém o mesmo Estado estende a mão com benesses incentivando a “velhaquice” institucionalizada, então porque não entrar na desobediência civil, patrocinada pela gerência estatal?

Diante dessa baboseira institucionalizada espalham-se nas redes sociais os que “votaram contra e os que votaram favorável ao povo”. Não consigo entender certos interesses contrariados se dizerem favoráveis ao povo. É bem verdade que poucos dos Deputados que votaram contrários ao aumento de impostos, são realmente favoráveis e lutam por políticas públicas que atendam as necessidades da grande maioria da população cearense, outros tantos, leia-se, a grande maioria dos que votaram contrário aos impostos, na verdade estavam votando apenas contrário ao governo Camilo Santana por ordem de suas agremiações que estão tentando espaço na grande mídia etc & tal.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Tilso – Nietzsche e o sofrimento


Acabo de chegar, e contente, com o aprendizado adquirido, há pouco, na palestra do Cafe & Filosofia acontecido no Sesc com o grande e dinâmico Mestre da Filosofia, Tilso Bataglia, que muito bem relacionou a concepção Nnietzschiana do Sofrimento Humano na perspectiva Filosófica da Felicidade. 
 Crédito Foto: Tilso Bataglia

domingo, 15 de novembro de 2015

30 Anos Depois, Viva Maria


Quando por aqui cheguei, pouco ou quase nada conhecia de política, mas inicialmente morando no Pirambu tive a oportunidade de vivenciar a luta daquela comunidade que muito fez e faz história de libertação popular na capital cearense. Meus primeiros contatos com a militância foram muito tímidos no bairro, todavia na lide cotidiana no centro, onde trabalhei como comerciário, fez crescer em mim o desejo de enveredar socialmente na defesa das causas populares.

Na loja em que trabalhava sentia a força do patrão determinando sutilmente as preferências políticas eleitorais e como sempre, e aqui reitero, desde criança procurei fazei coisas diferenciadas daquelas feitas pela maioria, direcionei minhas aspirações para a linha vermelha, cor da qual muito me apetece, e sem demora participei da Primeira Greve Geral e de alguns outros movimentos sociais e políticos de minha preferência, como no Ginásio Aécio de Borba, influenciando no resultado do Congresso da UMES, contrariando alguns outros vermelhos até vivenciar as emoções políticas eleitorais de 1985 com a campanha e eleição vitoriosa da Carismática professora Maria Luíza Fontenele e o Saudoso professor Américo Barreira.

O tempo passou e hoje estou recordando com carinho e emoção aquela luta que muito mexeu com meu envolvimento na defesa dos menos favorecidos e agora, na memória, o hino da campanha se fez morada na minha mente e parece está passando um filminho sobre as lutas no Pirambu, as passeatas, o último comício do dia 12 na Praça José de Alencar, com grande participação popular, e a luta incansável na busca da vitória popular que aconteceu no dia 15 de Novembro de 1985 com Maria e o Povo Fortalezense nas ruas, vibrando a mudança.

Fortaleza, cidade, quase se tornou uma comuna apesar das forças opositoras e reacionárias, leia-se parte da grande mídia local, tentando desconstruir o poder popular, a Gestão da primeira Prefeita da Capital, Maria Luíza foi exemplo de ética e de que é possível fazer uma gestão Democrática.

Parabéns, Maria Luíza, enquanto relembro na voz de Milton Nascimento repetidas vezes: “Maria, Maria é o dom, uma grande Magia, uma força que nos alerta, uma mulher que merece amar e viver como outra qualquer no planeta...” 
 Imagens da Internet (Google)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Lobos em Pele de Cordeiro


Ando, meio que absorto, diante dos últimos acontecimentos políticos no cenário nacional, mas colocando uma pequena pausa para falar sobre o caráter incongruente existente na cabeça de alguns políticos, que se autointitulam defensores da Ética na política e se espalham meio mundo, distorcendo o conceito de ética para fortalecerem-se na santa ingenuidade de uma parcela significativa da sociedade que ocupa a ala do senso comum, exército de reserva da elite dominante brasileira, que sempre defendeu estar no comando das ações governamentais do país.

Continua na república brasileira a falaciosa intencionalidade de interromper um processo governamental apenas para demarcar posição e ganhar mais espaços na grande mídia que, em algumas situações, toma partido de cores não favoráveis às causas sociais.

Pessoas de bom senso e sem interesses partidários de longe percebem que quando o “comandante” anda fora da “linha” estabelecida pela propalada ética capital, que tais falaciosos frequentemente sofismam, tentando reverter uma realidade, não tem nenhuma condição moral de comandar o processo de “Impeachment” da Presidente Dilma Rousseff, mesmo assim investem maciçamente na ideia para desestruturar o meio de campo governamental, que por conta de más companhias, paga um alto preço por comandar a nação esperançosa que muito se apega as esperanças apenas sem procurar superar as barreiras do senso comum num processo de acomodação gritante que quase sempre leva a elite dominante ao poder capital.

Tudo, ou quase tudo se deturpa nas mentes e mídias que não aceitam o contraditório como articulação permanente de uma boa política. E assim, seguimos na “Fé cega, faca amolada” tentando compreender o que leva uma certa parcela de políticos, mesmo aqueles que não podemos caracterizá-los na sua totalidade de conservadores, fazerem uso de campanhas fora de hora para medir potencialidade eleitoral e captar mais votos possíveis numa futura disputa municipal de 2016.

Se temos que impedir o curso da história determinado nas urnas, teremos que agir com a mais valiosa ética na sua total etimologia e sair para o sacrifício das alterações no tabuleiro da política nacional, derrotando as velhas práticas coronelistas que combatem os avanços sociais e mexem com toda a estrutura que rege a nossa “república” sem maquilagem de cores multipartidárias, enfrentando um saturado processo eleitoral do “toma lá dá cá”, investindo em Educação como prioridade de libertação das trevas do conhecimento, possibilitando uma revolução no pensar como categoria universal do homem, o animal político, que a partir daí irá ocupar sua função na sociedade e não apenas delegar inconscientemente poderes a quem não faz bom uso das obrigações republicanas do gerir a política brasileira.