“Quando
eu não tinha um olhar lacrimoso, que hoje eu trago e tenho”
vivenciava nas ruas as lutas ideológicas em busca do fortalecimento
das agremiações partidárias que agora estão bem mais alegóricas
que ideológicas, contudo, existia ali uma identificação de pessoas
e de grupos políticos desde a carcomida e reacionária Arena/PDS x
MDB que acomodava os militantes das causas sociais.
Com
a Anistia Política “e a volta do irmão do exílio” tem-se o
fim do bipartidarismo e a ascensão da desejada Democracia, e desde
então, a multiplicidade partidária. E no final dos anos 1970 surge
no Brasil, ao meu ver, a única agremiação que teleologicamente
poderíamos chamar de partido.
Talvez
pela fragilidade das siglas e suas multiplicidades de cores,
formaram-se um grande arco iris desprovido das ideologias e, o todo
globalizante, perdeu no seio social a razão ideológica nas lides
cotidianas.
Este
contexto tem sido extremamente favorável aos nômades Ferreira Gomes
que depois de desfilar no tabuleiro partidário de inúmeras siglas,
recentemente saíram do PSB para o PROS com a alegativa de apoiamento
à presidente Dilma Roussef e, agora caiem de paraquedas causando um
certo estrago e desconforto aos históricos do PDT que já não mais
apoia o Planalto Central, e mesmo assim torna-se ninho
provisoriamente de Ciro/Cid e seus possíveis aliados para mais uma
breve temporada.
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