Quando
as coisas não andam naturalmente no curso da história e, de
repente, tudo parece meio que obscuro, aparecem mais e mais entraves
cotidianamente e temos a falsa ilusão de que agora perdemos o fio da
meada em nossa caminhada. É sinal que chegamos à conclusão de que
é imprescindível uma rápida parada para ajustar a trajetória da
crise.
As
crises nada mais são que oportunidades de reflexões de por em
práticas nossos projetos, renovar estratégias e tentar superar as
limitações impostas pela falta de tempo. É tempo de respirar
fundo, curtir o por do sol, praticar a boa escutatória do marolar no
fim de tarde e cantar aquela canção que há tempo não escutamos
mais.
Hoje
é dia de parar. Parar de pensar nas impossibilidades. Parar
instantaneamente de agir apenas racionalmente e ouvir os sonoros e
límpidos suspiros, respirar profundamente n'alma e sentir-se
limitadamente humano. Jogue quase tudo pro ar e abra os braços na
tentativa de conquistar tudo de novo e, desta vez, com mais
entusiasmo e com um novo olhar sobre as possibilidades.
Não
permita que os ruidos do capital tire seu olhar objetivo dos sonhos
temporários e transforme-os em projetos exequíveis permanentemente
renovados como o marolar e as ondas do mar beijando a praia e dance,
mesmo que sozinho, mas, na perspecitiva de um mundo mais justo e
humano, onde possamos dançar sem nos importarmos com a música que
está tocando, pois no dançar frenético dos movimentos
estratégicos, somos mais felizes e humanos.
"pois no dançar frenético dos movimentos estratégicos, somos mais felizes e humanos."
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