As
manifestações nômades que aconteceram em junho e continuam, por
grande parte do Brasil nos tempos atuais, mostraram a vitalidade da
juventude protestando ativamente nas ruas, demostrando suas
frustrações políticas e insatisfações com os gerentes do capital
que mesmo próximos, permanecem distantes de solucionar os problemas
mínimos de política de estado, ficando na maioria das vezes, apenas
com os paliativos emergenciais. Dentre a multidão rebelde, estiveram
presentes os “Black bloc”, históricos nas reivindicações
sociais mundiais.
Tudo
acontece no seio do povo que luta por vida. Vida com esperanças,
dignidade, valorização e sem violência urbana. Todavia, os "Black
bloc” são frequentemente ignorados nas suas manifestações
livres, pois a velha mídia faz questão de menosprezar a pauta
reivindicatória e tratá-los de “baderneiros”, tirando o foco
reivindicatório e de repente, o povo por não conhecer seus reais
direitos, passa a generalizar os argumentos pejorativos dos
dominadores.
Não
seria mais fácil referendar a importância dos movimentos e seus
participantes que lutam por uma equidade no campo social? Parece-me
proposital provocar a violência velada e entranhada nas relações
hierárquicas do capital, para transmitir ao vivo e em cores a reação
dos manifestantes, provocados que sofrem, cotidianamente as danosas
consequências das ações egoístas do hierárquico capital.
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