As
eleições já é vem e os interesses privados de alguns grupos
políticos são postos no tabuleiro dos acordos antecipados, não
interessando assim, a vontade do povo. O poder não pode está acima
dos interesses do povo, que é na realidade, quem referenda tal poder
através do voto. Todavia, na maioria das vezes, prevalece os
interesses das agremiações, sem identificação com a equidade
social. Não bastasse as ações recentes da ecologista Mariana
Silva, se aliando ao PSB de Eduardo Campos. Temos frequentemente o
fisiologismo de alguns PMDBista impondo condições ao Partido dos
Trabalhadores – PT: Ou fecha do jeito que a gente quer ou pulamos
fora! Basicamente assim?
Chegou
a hora do Partido dos Trabalhadores resgatar sua política em defesa
dos mais necessitados e mandar o fisiologismo procurar outro rumo,
pois o compromisso deveria ser com o povo e não acordar com os
velhos hábitos do toma lá dá cá. Acredito que o PT deveria
esquecer tal aliança com o PMDB e construir alternativas
legislativas para fortalecer as reivindicações urgentes, uma vez
que ser gerente do capital é ficar submerso às resoluções de
substantivas Políticas de Estado. É claro que o PT fez, mas fez
pouco. É hora de implementar as ações imediatas que respondam às
necessidades das pessoas que mais sofrem com a falta destas políticas
públicas.
Ainda
é muito grande o número de pessoas vivendo sem dignidade humana,
sem saneamento básico, portanto sem Saúde Pública Preventiva. Como
diria minha Vó: “é melhor prevenir que remediar”. Sabemos que
as políticas assistencialistas são importantes, porém não podem
ser eternas. É preciso construir e ampliar alternativas de trabalho
para os beneficiários das bolsas existentes. Fazer política com “P”
maiúsculo é primordial para promover e alavancar o desenvolvimento,
que ao meu ver, só se tornará real quando houver investimentos
substanciais na valorização e formação contínua dos professores
e nas infraestruturas físicas escolares.
Dizer
que não existe dinheiro, não me convence, pois o que vemos e
ouvimos cotidianamente, são as ampliações dos incentivos fiscais
que quase sempre não dão os retornos acordados. Tá na hora de dar
a volta por cima e abandonar as carcomidas ações de interesses
privados, para não permanecer apenas na crítica aos opositores.