Busco
atentamente compreender os motivos dos meios de comunicação social
em não permitirem o marco regulatório. Claro que existem interesses
comerciais em jogo e ninguém aceita deixar de lado um exorbitante
lucro em detrimento da unificação e engessamento das programações,
que hoje não cumprem com as determinações adequadas, pois além de
não formar, muitos se utilizam de seus poderes midiáticos para
deformar mentes e culturas.
Negar
o marco regulatório, se utilizando de argumento falacioso, tal como,
regular é censura. Isso é má-fé ou ignorância total sobre as
normas necessárias das instituições, não apenas nas comunicações
sociais. Nos Estados Unidos em 1946 foi regulado as nomas das
comunicações e a regionalização, e as emissoras tiveram que
gravar suas programações num mesmo local, isso fortaleceu a cultura
e hoje se tem uma mídia positiva, já que vemos apenas exemplos
norte-americanos.
Marco
regulatório se faz necessário e urgente e, se alguém acha que é
censura, precisa saber que a Constituição Brasileira é um marco
jurídico e social, portanto necessário.
Somente
as concepções estreitas ou oportunistas acreditam que com o marco
regulatório o Estado Nação irá ditar tipos de programações.
Não defendemos em hipótese alguma uma regulação a la Thomas
Hobbes,
onde o Estado seria o soberano. Por favor, faz-se necessário
entender que tal marco poderia ser a la Jean-Jacques Rousseau,
onde o povo decidiria as normas ou até mesmo Antonio Gramsci,
onde uma classe exerce o poder sobre outra se utilizando do Estado.
Boa
fé e conhecimento para mudar a qualidade das mídias televisivas,
onde possamos assistir a debates, seja políticos, culturais,
artísticos e que se tenha menos programas desrespeitosos que
imprimam a violência na sociedade.
Pela
descentralização e, regionalização das programações, para que
tenhamos opções de escolha e que a democracia se faça presente
fortalecendo assim a cultura popular deste povo acolhedor e de boa
fé, sem as falácias dominante da concentração.