terça-feira, 3 de julho de 2012

A Hora de Mostrar Ações é Agora!


Lamentável a postura do senhor Ministro da Educação, professor universitário Aloizio Mercadante em relação a greve dos servidores e professores das universidades federais. Parece-me intencional “empurrar com a barriga”, vivenciar as férias de julho, no sentido de desgastar a luta dos professores. Providências urgentes são necessárias no sentido de minimizar a agonizante situação que passam as Universidades Federais e o conjunto de trabalhadores e professores, caso contrário as Universidades não poderão mais exercer o papel social para a coletividade acadêmica.
Continuo no campo das lamentações, agora em relação a postura antidemocrática do governador Jaques Wagner que esqueceu sua militância sindical e demite professores grevistas. Gostaria de lembrá-lo que nem na ditadura militar, grevista foram demitidos. O Paraguai não é aqui!
Acredito que o senhor governador da Bahia está muito mal assessorado, pois ignora a constituição e age com mãos de ferro, pedindo que professores voltem ao trabalho, para então começarem as negociações. Cara pálida quem pensa e age assim. Se teve intenção de conversar com a categoria, deveria ter evitado o movimento grevista e respeitado a classe trabalhadora, negociando antes do movimento paredista dos professores, que segundo a presidenta Dilma em seu discurso de posse, disse são eles as reais autoridades da educação.
É preciso que esse povo que ora gerencia o capital rever o seu passado recente, passado de militância política e, deixar de agir como se ditador fosse. 
 Aqui no Ceará, o senhor governador Cid Gomes, também não teve sensibilidade para evitar o movimento paredista, pois ficou protelando até as últimas consequências e, no momento agonizante da greve, os professores foram literalmente massacrados numa manifestação na 'casa do Povo' cearense, onde professores saíram ensanguentados por não poderem exercer seus direitos constitucionais, tudo isso com o apoio 'legal' do presidente da Assembléia Legislativa.
Se as finanças não andam 'boas das pernas', porque então não falta dinheiro para propagar suas falácias e concessões? Respeito é fundamental e pedimos que os atuais gerentes do capital sejam humanos e republicanos, no sentido de promoverem políticas públicas, atendendo as necessidades imediatas da população, dando dignidade à população, aos funcionários públicos e, ignorem promoções pessoais e ou governamentais.

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