Lamentável
a postura do senhor Ministro da Educação, professor universitário
Aloizio
Mercadante em
relação a greve dos servidores e professores das universidades
federais. Parece-me intencional “empurrar com a barriga”,
vivenciar as férias de julho, no sentido de desgastar a luta dos
professores. Providências urgentes são necessárias no sentido de
minimizar a agonizante situação que passam as Universidades
Federais e o conjunto de trabalhadores e professores, caso contrário
as Universidades não poderão mais exercer o papel social para a
coletividade acadêmica.
Continuo
no campo das lamentações, agora em relação a postura
antidemocrática do governador Jaques Wagner que esqueceu sua
militância sindical e demite professores grevistas. Gostaria de
lembrá-lo que nem na ditadura militar, grevista foram demitidos. O
Paraguai não é aqui!
Acredito
que o senhor governador da Bahia está muito mal assessorado, pois
ignora a constituição e age com mãos de ferro, pedindo que
professores voltem ao trabalho, para então começarem as
negociações. Cara pálida quem pensa e age assim. Se teve intenção
de conversar com a categoria, deveria ter evitado o movimento
grevista e respeitado a classe trabalhadora, negociando antes do
movimento paredista dos professores, que segundo a presidenta Dilma
em seu discurso de posse, disse são eles as reais autoridades da
educação.
É
preciso que esse povo que ora gerencia o capital rever o seu passado
recente, passado de militância política e, deixar de agir como se
ditador fosse.
Aqui
no Ceará, o senhor governador Cid Gomes, também não teve sensibilidade para evitar o movimento paredista, pois ficou
protelando até as últimas consequências e, no momento agonizante
da greve, os professores foram literalmente massacrados numa
manifestação na 'casa do Povo' cearense, onde professores saíram
ensanguentados por não poderem exercer seus direitos
constitucionais, tudo isso com o apoio 'legal' do presidente da
Assembléia Legislativa.
Se
as finanças não andam 'boas das pernas', porque então não falta
dinheiro para propagar suas falácias e concessões? Respeito é
fundamental e pedimos que os atuais gerentes do capital sejam humanos
e republicanos, no sentido de promoverem políticas públicas,
atendendo as necessidades imediatas da população, dando dignidade à
população, aos funcionários públicos e, ignorem promoções
pessoais e ou governamentais.
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