segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Debate Político nas Redes Sociais


Vivemos a iniciante efervescência da propaganda partidária nas redes sociais, entretanto já existem pessoas contrárias a tal movimento, esquecendo a riqueza dos debates que podemos iniciar e mudar a concepção de política. A Política como a arte de tratar as coisas públicas com foco na coletividade. Devemos desfazer a errónea concepção de 'política' que grande maioria da população tem e com muita razão sobre os atuais gerentes e legisladores, que na maioria das vezes honram seus mandatos, e cobrar dos candidatos uma postura republicana no trato de sua(s) futura(s) legislatura(s).
Faz-se necessário transformar a máxima popular de que política, futebol e religião não se discute. A hora é agora! Devemos procurar conhecer a política que gira em torno do nosso ser social e, conhecendo a sua etimologia, imprimir um debate 'acalorado' como forma de contribuir para melhorar a qualidade dos ditos representantes do povo. Se nós é quem votamos, devemos querer o melhor para gerir e ou legislar a maioria da coletividade na cidade. Alguns nomes estão postos no tabuleiro eleitoral e muitos deles tem um passado de luta em determinado campo social, portanto, ignorar a lide dos candidatos (pessoas) que dedicam parte de suas vidas em funções sociais, é negar em si a capacidade de escolha.
Na sociedade capitalista vai sempre existir os dominantes, a classe burguesa e, os 'dominados' hierarquicamente na sociedade, os que delegam poderes a muitos pela empatia, pela amizade e esquecem que fazemos parte de um todo para premiar o particular.
É fundamental alterar a lógica da dominação, pois se delegamos poderes, temos força social e, como sujeito exigir as necessidades imediatas da grande maioria que sofre pelo descaso de maus gerentes, dos déspotas em grande maioria, não tao esclarecidos.
Como diz a campanha da CNBB: “voto não tem preço, voto tem consequência”. Conscientes do nosso papel social devemos agir como se fossemos os intelectuais orgânicos de Gramsci, buscando despertar no senso comum o bom senso adormecido. Sem arrogância e sem o intuito de 'donos' da verdade, todavia, com ponderações plausíveis não com caráter de dominação de convencimento, mas sempre numa realidade dialógica que imprima no outro o sujeito de sua história.

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