Vivemos
a iniciante efervescência da propaganda partidária nas redes
sociais, entretanto já existem pessoas contrárias a tal movimento,
esquecendo a riqueza dos debates que podemos iniciar e mudar a
concepção de política. A Política como a arte de tratar as coisas
públicas com foco na coletividade. Devemos desfazer a errónea
concepção de 'política' que grande maioria da população tem e
com muita razão sobre os atuais gerentes e legisladores, que na
maioria das vezes honram seus mandatos, e cobrar dos candidatos uma
postura republicana no trato de sua(s) futura(s) legislatura(s).
Faz-se
necessário transformar a máxima popular de que política, futebol e
religião não se discute. A hora é agora! Devemos procurar conhecer
a política que gira em torno do nosso ser social e, conhecendo a sua etimologia, imprimir um debate 'acalorado' como forma de contribuir
para melhorar a qualidade dos ditos representantes do povo. Se nós é
quem votamos, devemos querer o melhor para gerir e ou legislar a
maioria da coletividade na cidade. Alguns nomes estão postos no
tabuleiro eleitoral e muitos deles tem um passado de luta em
determinado campo social, portanto, ignorar a lide dos candidatos
(pessoas) que dedicam parte de suas vidas em funções sociais, é
negar em si a capacidade de escolha.
Na
sociedade capitalista vai sempre existir os dominantes, a classe
burguesa e, os 'dominados' hierarquicamente na sociedade, os que
delegam poderes a muitos pela empatia, pela amizade e esquecem que
fazemos parte de um todo para premiar o particular.
É
fundamental alterar a lógica da dominação, pois se delegamos
poderes, temos força social e, como sujeito exigir as necessidades
imediatas da grande maioria que sofre pelo descaso de maus gerentes,
dos déspotas em grande maioria, não tao esclarecidos.
Como
diz a campanha da CNBB: “voto não tem preço, voto tem
consequência”. Conscientes do nosso papel social devemos agir
como se fossemos os intelectuais orgânicos de Gramsci, buscando
despertar no senso comum o bom senso adormecido. Sem arrogância e
sem o intuito de 'donos' da verdade, todavia, com ponderações
plausíveis não com caráter de dominação de convencimento, mas
sempre numa realidade dialógica que imprima no outro o sujeito de
sua história.
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