sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Metamorfose da Instantaneidade Humana

“Prefiro ser esta metamorfose ambulante...” tentando compreender a complexidade humana nos atuais tempos da pós-modernidade, se é que assim posso falar.

A humanidade hoje vive o direito coletivo de ser cidadão, todavia individualmente busca a afirmação no contexto social esquecendo a solidariedade necessária para a boa convivência coletiva e, imprime nestas relações a fervorosa competição, gerando assim uma instabilidade no conjunto da sociedade, o que poderá causar fracassos individuais que diretamente implicarão na coletividade social.

Será que o sonho acabou? Tiraram diretamente dos seres humanos a utopia? Já não se pensa mais a humanidade como totalidade social? As dolorosas interrogações desfilam nas desilusões momentâneas do imaginário coletivo.

Esquecer ideologicamente as questões políticas como parte inerente aos anseios humanos de transformação social e, possibilitar a incerteza no ambiente coletivo está na ordem do dia.

O conjunto de complexidade social me remete ao período das descobertas adolescentes e inconsequências juvenis, onde se busca cotidianamente afirmações de identidade humana e gregária, com desejo ingênuo de coletividade.

Tal insegurança permeia na fragilidade da política como arte maior da sobrevivência humana e, imprime nas mentes a instantaneidade coletiva do modismo efervescente, divorciando então da capacidade humana de transformar socialmente o mundo.

Eu acredito é na energia da rapaziada, como instrumento de transformação para um novo amanhecer.

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