De repente as coisas na política caminham, aparentemente, dentro das normalidades ditas pelos analistas conhecedores do assunto e dos vencedores e perdedores nos resultados obtidos nas últimas eleições municipais de 2020. Ignorando tais análises, digo eu, que os grandes vencedores podem até não terem logrado êxito nas urnas, mas que propagaram seus nomes e tornaram-se nacionais como Manuela d`Ávila e Guilherme Boulos.
Aqui no Ceará alguns, mesmo que vitoriosos nas urnas, saíram com potencialidade política comprometida e precisam se mostrar coerentes para pleitearem novas conquistas. Os oligárquicos Ferreira Gomes são exemplo daqueles que fizeram muitas prefeituras, mas seu capital político ficou balançado e se quer o senhor ex-quase Zeus, Ciro Gomes, nem apareceu pedindo votos para sua indicação majoritária em Fortaleza. O que aconteceu? Parece meio que premeditado os acordos de gabinetes como resultado na formação de governos?
O senhor quase Zeus, apesar da eloquente oratória, pouco ou quase nada se distingue do inominável que ora ocupa o Planalto Central pelo seu agir arrogante, prepotente que defende o Estado Mínimo e pensa em representar uma ampla coligação de “esquerda” quando a sigla agremeativa que ele habita no momento deixou de ser esquerda com a ausência de Leonel de Moura Brizola e o pretenso candidato não tem identificação com as causas populares apesar de conseguir enganar muitas mentes ingênuas. É verdade que hoje tais mentes ingênuas vem despertando para a real, contudo, o projeto individual cirista insiste em aglutinar alas da direita aos oportunistas que se intitulam de esquerda.
Eu não entro nessa, e você?
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