domingo, 30 de abril de 2017

Belchior Será Sempre Bel

Hoje estou por demais consternado com a passagem inesperada e “juvenil” do maior poeta humanista da contemporaneidade, Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes que aos 70 anos partiu para outra dimensão. Permita-me aqui Parafrasear o Pequeno Perfil de um Cidadão Comum: hoje um anjo do senhor desceu do céu pra uma cerveja, junto dele, no seu canto e a morte o carregou, feito um pacote, no seu manto.  Que a terra lhe seja leve, Poeta.

Meus Sentimentos e Solidariedade aos Familiares e Fãs que, como eu, sofre a perda irreparável, mas com a certeza de que Belchior viverá fortemente nos corações e mentes que viveram a emoção de suas apresentações em cantos, poesias e brincadeiras históricas da simpatia Belchior nos espetáculos da vida, além dos agradecimentos aos fãs que assim, como eu, lotavam as grades do Pirata.

E por falar em brincadeiras quero aqui relatar que em julho de 1993 tive o privilégio, ao lado dos amigos João Klinger, Jaqueline e do cantor Paulo Renato, assisti-lo ao vivo e em cores no projeto Seis e meia do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Lá pelo meio do espetáculo, Belchior começou contar suas experiências históricas em brincadeiras ao relatar sobre um “lanche” de alguns cearenses, o “rasburguer” que nada mais é que uma boa rapadura com pão e uma cuia de farinha. Certamente que rimos, mas na mesma moeda defendemos a realidade cearense e quando gentilmente nos recebeu na camarinho, o grande poeta e cantor riu e afirmou: hoje teve cearense no teatro.
Crédito Foto: Airton Amaral

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