O
que passa na cabeça de alguns dos atuais gestores municipais em
pleno início de ano eleitoral? Essa é uma das muitas perguntas que
faço à sociedade que dentro em breve será convocada a votar e
eleger os novos gestores das cidades, todavia, imagino que as
respostas imediatas são bem parecidas, porém diferentes da resposta
das urnas.
Quando
candidato é uma excelência em gestão pública tem solução para
todos os problemas da cidade, condena o gestor de plantão e promete
em seis meses solucionar os graves problemas existentes, que depois
de três longos anos, permanecem os mesmos, agravados, nas mãos da
competência demonstrada durante a campanha eleitoral.
Este
ano, muitos dos atuais gestores municipais não poderão mais se
candidatar e já buscam de forma velada inserir o nome de seus
sucessores na rotina da gestão junto à sociedade. Os que ainda
podem concorrer tentam se mostrar eficientes no fazer midiático do
convencimento.
Alguns
outros, se aproveitando da crise política gerada no Planalto
Central, justificam suas desatenções para com as necessidades
sociais e com isso deixam de pagar o salário daqueles que bravamente
executam as tarefas essenciais da sociedade. Mas, por falar em
dinheiro, onde foi parar a gorda quantia que chegou como complemento
do FUNDEF, solicitado num passado recente pela a ex-prefeita
Luizianne Lins e que agora abarrotam os cofres municipais?
O
senhor Roberto Cláudio Prefeito, antes de sair de férias
internacionais, mesmo sem passar o poder ao vice-prefeito Gaudêncio,
disse aos representantes dos professores que só pretende pagá-los
depois de ser acionado judicialmente. Engraçado, quando é momento
eleitoral, todos, sem nenhuma exceção, prometem melhorar a Educação
e continuam gerenciando como se donos fossem do dinheiro público sem
cumprir promessas, priorizando, na maioria das vezes, as grandes
construtoras que quase sempre financiam as ricas campanhas
eleitorais. E com isso, alguns menos desavisados acreditam que o
“prefeito” está trabalhando para resolver os problemas da
cidade.
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