Como
resposta a uma participação, em um grupo no “WhatsApp', sobre as
críticas de um colega ao gerenciamento do capital e a crise no
Planalto Central, repasso aqui minha inserção:
A
crise econômica não faz parte apenas do nosso querido Brasil,
portanto, não é questão de competência/Incompetência gerencial,
mas de caráter globalizado de um sistema desumano, em seu “sétimo
fôlego”, que não prioriza a Educação, a Saúde e as Pessoas
Produtoras do Capital.
Lamentavelmente
estamos inseridos neste contexto que privilegia o individualismo e
desrespeita ações dialéticas de alguns que militam por dias e
condições melhores de vida. Entretanto, sentimos inúmeras
dificuldades nas lides sociais em desenvolver o senso crítico numa
linguagem Gramsciana. Mas daí querer que todas as pessoas passem a
contribuir com as ideologias dominantes, que a priori, se encontram
insatisfeitas, não apenas com ações de corrupção que permeiam o
gerenciamento e a sociedade capitalista, mas por temer não fazer
parte da gerência central do país.
São
pessoas das mais diversas cores “agremiativas” não defensoras de
causas urgentes da sociedade menos favorecidas do capital, amoral,
mas que se fazem hipocritamente críticas de uma prática gerencial
que nocivamente vivenciamos no cotidiano da sociedade: o “levar
vantagem em tudo”.
Condenar
o governo petista por agir ideologicamente na Educação Brasileira é
falta de compreensão histórica das desigualdades, pois o poder
capital sempre imprimiu suas cores ideológicas no fazer social.
Seria muito bom para o Brasil se ao finalizar o ensino fundamental as
crianças tivessem a compreensão clara da “Mais Valia”, que
representa as engrenagens das explorações sociais.