segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Política como Forma Humanitária de Vida



A política deveria ser uma atividade vital na consciência do ser humano. Entretanto a massa se distancia por conta da falta de consciência crítica e do real valor que se tem enquanto força vital dos bens materiais produzidos. Com tantas visões deturpadas pela prática nefasta da politicalha que implanta no senso comum uma ojeriza à política, muda completamente as distorções de políticas públicas tanto dos conservadores e reacionários, como também algumas práticas antes voltadas para a defesa e liberdade das massas, fazendo uso de uma terminologia popular, que particularmente não concordo – os chamados de direita e esquerda. Até parece que hoje na política “todos são iguais”, pois defendem na sua grande maioria os direitos dos grandes mandatários do capital internacional e, nega as forças produtivas que realizam os bens materiais em detrimento dos bens humanitários tão necessário no seio das massas.
Conhecer nas entrelinhas os meandros das práticas dos “ditos representantes do povo” para reivindicar ações éticas e que fortaleçam a cidadania e, não apenas aceitar as falácias existentes que quase sempre negam atendimentos efetivo aos cidadãos.
Desprovida das benesses e culturalmente arraigada das explorações cotidianas a massa vai à igreja para justificar através das transcendências os seus fracassos e suas vitórias, na sociedade que se apropria da mais valia.
A crise do desemprego e a informalidade, norteiam o desinteresse do povo por política de tal forma, que instintivamente passa a criticar sem conhecimento de causa, e facilmente transfere sua crítica de acordo com as imagens das grande mídias, que escolhe a “bola da vez” ou a agenda momentânea.
Santa ingenuidade! Acreditar que os políticos de plantão irão fazer a diferença, é apostar todas as fichas em cada eleição como forma de minorar as agruras sofridas, sem saber que a força está na união das massas em busca de transformações coletivas. Erradicar as falcatruas e os desmandos dos gerentes do capital já seria um compromisso de estar vigilante às práticas antiéticas.

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