Todo
primeiro de abril a grande imprensa e a burguesia brasileira recordam
silenciosamente com carinho os tempos de chumbo, onde a classe
trabalhadora não tinha direito e sequer exercia sua cidadania, mas
que silenciava bruscamente pensando em se acomodar ao Golpe militar
de 1964. Fazendo uso do discurso dominante direitista norte
americano, condenavam sempre os intelectuais, artistas e os
trabalhadores sindicalizados, passando para a massa que tais pessoas
eram subversivas e que seriam uma ameaça para o Brasil aceitá-las
como cidadãs.
Ainda
hoje vivenciamos tal discurso, mesmo que velado, quando se trata de
benefícios sociais concedidos pelo governo, como se pessoas menos
favorecidas pela sistema do vil metal, não tivessem necessidades e
nem merecessem ter participação nesta sociedade hierárquica. Até
mesmo pessoas comuns, reproduzem com muita frequência, “que o
governo está viciando mal os trabalhadores”, pois com tantos
benefícios não se encontram mais pessoas para trabalhar. Pura
falácia da burguesia que não se conforma com derrotas políticas e
ainda não “engoliu” um representante nato da classe operária
governar com categoria a sociedade brasileira e, com visão ampliada
para as pessoas menos favorecidas. Além disso, ainda temos para
desespero da burguesia, uma mulher comandando no planalto central o
governo geral.
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