domingo, 1 de abril de 2012

“Ditadura Nunca Mais”


Todo primeiro de abril a grande imprensa e a burguesia brasileira recordam silenciosamente com carinho os tempos de chumbo, onde a classe trabalhadora não tinha direito e sequer exercia sua cidadania, mas que silenciava bruscamente pensando em se acomodar ao Golpe militar de 1964. Fazendo uso do discurso dominante direitista norte americano, condenavam sempre os intelectuais, artistas e os trabalhadores sindicalizados, passando para a massa que tais pessoas eram subversivas e que seriam uma ameaça para o Brasil aceitá-las como cidadãs.
Ainda hoje vivenciamos tal discurso, mesmo que velado, quando se trata de benefícios sociais concedidos pelo governo, como se pessoas menos favorecidas pela sistema do vil metal, não tivessem necessidades e nem merecessem ter participação nesta sociedade hierárquica. Até mesmo pessoas comuns, reproduzem com muita frequência, “que o governo está viciando mal os trabalhadores”, pois com tantos benefícios não se encontram mais pessoas para trabalhar. Pura falácia da burguesia que não se conforma com derrotas políticas e ainda não “engoliu” um representante nato da classe operária governar com categoria a sociedade brasileira e, com visão ampliada para as pessoas menos favorecidas. Além disso, ainda temos para desespero da burguesia, uma mulher comandando no planalto central o governo geral.

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