Participar da CONAE foi para mim motivo de grande alegria, uma vez que travamos sérias discussões a nível municipal, estadual e nacional a respeito de uma educação de qualidade social e isonômica.
Saímos de Brasília esperançosos, pois tínhamos imprimido ideias importantes no capítulo educacional, contribuindo democraticamente com a formatação básica das metas e estratégias do plano decenal da educação brasileira. Entretanto passaram-se 23 meses, e o congresso nacional se dá o direito de “relegar” a votação do plano (PNE) em detrimento de propostas de interesses “políticos de grupos ideológicos” e até mesmo de urgência, argumento utilizado por muitos, para tratar de assuntos referentes a copa de 2014. Tema de relevância maior seria, se tivéssemos uma efetiva realidade de qualidade na educação.
Queremos aqui exigir os dez por cento do PIB para a educação até 2014 e, que os valores investidos por conta da união, passem dos atuais 18% para 25% e os estados e municípios dos 25% para 30% .
Implantar a lei de responsabilidade educacional, com perda de mandado para os gestores que não investirem o real percentual em qualificação dos profissionais da educação.
Respeito ao professores e ótimas condições de trabalho, tendo redução imediata do número de alunos por sala com máximo de 20 alunos para ensino fundamental; 25 para ensino médio e 30 no ensino superior e, que a cada sete anos de trabalho, aconteça a licença sabática de um ano para que os professores possam estudar.
Exigindo ainda, atendimento à saúde preventiva dos professores e, eleição de diretor para as escola públicas da educação básica.
Tendo atendidas essas questões, possamos reconhecer a diversidade dos sujeitos na garantia do direito à educação, à vida, ao trabalho e ao lazer como complemento da essência humana, para realmente sonhar uma Educação de Qualidade Social e Isonômica...
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