A intolerância tornou-se práxis na sociedade imediatista onde pouco se respira para pensar e agir por si. Não compreendo como os condutores da formação social acatam decisões instantâneas de falsos líderes e a precipitação dos representantes “paraquedistas da bala”...
Todos os seres de bom senso são capazes de reflexões que lhes permitam uma ação tolerante pautada na serenidade. Não fico contente em ver trabalhadores apressados em situações agonizantes se distanciarem do compromisso social. Todos cobramos do Partido dos Trabalhadores tal distanciamento das causas sociais. Não seria aqui neste imediatismo uma ação práxis do que tanto cobramos dos ditos “traidores” das causas sociais? Ou agimos de tal forma para fortalecer ainda mais a interesses pessoais?
Vejo com muita tristeza esta imediatidade agonizante também por parte dos órgãos governamentais que insistem em desrespeitarem cotidianamente os direitos dos trabalhadores Brasileiros que com todas as agruras constroem as riquezas desta hierárquica sociedade do ter.
As ações encadeadas da direita golpista e os “paraquedistas da bala” que ocupam o cenário parlamentar e nada legisla em benefício do povo, como sociedade organizada, se apresentam de forma imediata e midiática se instrumentalizando assim para a derrubada da democracia que em nenhuma situação lutou por ela e agora não aceita os “erros” do PT para administrar a sociedade Brasileira . Será que só existem nas relações políticas partidárias a dominação oficial da prática do toma la da cá? Envergonha-me ver parlamentares descaradamente fazerem uso do que eles pensam ser “poder” em benefício próprio. Barganhar cargos administrativos sem qualificação é não ter consciência social, alem de desconhecer a etimologia da palavra República.
A mídia que derrubou Hosni Mubarak no Egito, não me parece que no Brasil tenha o interesse de denunciar criticamente as irregularidades existentes nos meios das elites conservadoras, pois se “mostra” bastante simpática ao denunciar o enriquecimento do Palocci, entretanto nada denuncia dos aliados retrógrados que inviabilizam os avanços sociais e, que tiveram comportamento semelhantes ao do sr Palocci. Veja o que aconteceu recentemente no Congresso Nacional, onde por conta do caso Palocci, os oportunistas de plantão fizeram uso da palavra de “Deus” para retardar avanços significativos das minorias, quando negociam vergonhosamente e de forma moleque e irresponsável as aprovações de projeto como foi o caso do “Novo Código Florestal” ou desmatamento indiscriminado e a institucionalização da ilegalidade e irresponsabilidade para com o meio ambiente em favor do lucro inescrupuloso dos caras pálidas que em nada têm compromisso com o presente e querem que o futuro nem venha a existir por conta da ganância e ou ignorância dos poderosos ruralistas.
Quando conquistamos avanços sociais no Brasil a direita faz uso de mídias parciais para interromper os avanços do povo que muito faz e nada tem em troca responsável de apoio social. Tais mídias hoje se mostram eficientes no denunciar, entretanto negam ao povo o direito de conhecer o que existe de real no Brasil.
No dia da votação do “Novo Código Florestal”, esta tal mídia mostrou sua versão, seus interesses em dizer quem saiu vitorioso e, em nenhum momento se reportou a essência da notícia que era o “Código Florestal”... Parafraseando aqui a fala da presidenta Dilma: “eu prefiro as vozes roucas das ruas ao silêncio das mídias”.
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