Quando por aqui cheguei, fevereiro de 1982, conheci Fausto Arruda como ser político e integrante da Apeoc e foi ele um dos meus primeiros incentivadores político como ação humana que busca transformar a realidade capital por melhoria de vida no tapete social.
Depois do rompimento de Fausto na Apeoc passei a criticá-lo e ter outras pessoas como referencial revolucionário dentro do contexto político que vivi na Fortaleza Cidade.
Anos se passaram até conhecer um camarada de luta revolucionária integrante do MR8 e por ele fiquei sabendo que Fausto Arruda havia assumido nas Minas Gerais e Norte do país Brasil uma luta camponesa na perspectiva de transformar a sociedade. Isso era 1985 e nada mais procurei saber sobre sua luta.
Agora fiquei sabendo que o professor Fausto Arruda se fazia presente no Jornal a Nova Democracia e que veio falecer na madrugada deste 19 de fevereiro.
Que tristeza por ignorar uma luta apenas por discordar de uma realidade frágil, momentânea e ingênua nos primeiros passos do meu ser político.
Professor Fausto, presente!
Crédito Foto: Aliança Operário Camponesa