Uma
sociedade que não pensa não deve executar bem suas demandas. Já
faz algum tempo que a sociedade brasileira está sentindo uma
“mudança” na qual alguns direitos da classe trabalhadora estão
sendo subtraídos e parece que aqueles que delegam o poder andam meio
que distraídos ou não acreditam na sua força.
Desde
as eleições presidenciais andam falando com maior intensidade sobre
“Escola sem Partido” e recentemente entrou na pauta a Educação
Domiciliar com o intuito de acabar com a Escola Pública no Brasil e
nesse sentido é imprescindível que as pessoas de bom senso lutem
pela manutenção desta revolucionária forma de transformação dos
filhos da classe trabalhadora.
Não
bastasse tamanho ataque e retrocesso o ocupante do Planalto Central
retira das Universidades Públicas os cursos de Filosofia e
Sociologia com desculpas de que a sociedade precisa mesmo é se
instrumentalizar para o mercado de trabalho e, pelo visto, a intenção
é negar às classes populares o direto de pensar criticamente sobre
as questões que assolam a sociedade Brasil. A categoria pensar nesse
sentido incomoda o gerente do capital que se afasta da modernidade
globalizante com passaporte carimbado diretamente para a Idade Média.
Deixo claro aqui que na Idade Média não foi apenas as trevas, uma
vez que aconteceu o surgimento das Universidades e com elas o
progresso das ciências na sociedade.
Pensar
é fundamental para formular conceitos e desenvolver o progresso de
um povo e nesse sentido não se deve perguntar qual a utilidade da
Filosofia, mãe das demais ciências? Como defensor das ciências
humanas, da cultura e das artes conclamo a estudantada secundarista a
defender o direito de estudar Filosofia, Sociologia nas escolas
públicas para que no futuro a maioria das massas conheçam a força
libertária da Filosofia.
Governo
que nega ao seu povo o poder do pensar não deve estar bem
intencionado em relação ao gerir republicano e democrático.
Contrariando a tal pensamento, o Fórum supervisor do Estágio da
Licenciatura em Filosofia da UECE tirou como encaminhamento a
participação no ato do dia do Trabalhador em Defesa da Filosofia
numa ala portando faixas e marcando posição.