Hoje
pela manhã, depois de uma reunião do CMEC, passei pelo Grêmio de
Caucaia onde estava acontecendo uma assembleia dos professores
municipais coordenada pelo SINDSEP e, ligeiramente, notei uma certa
insatisfação da categoria pelo fato do calendário letivo constar
exatamente dez sábados letivos. Mas também achei por demais
positivo a presença da secretária de educação, professora
Lindomar da Silva Soares.
Como
assim trabalhar no sábado quando a LDB diz claramente que o
professor não poderá ultrapassar suas 40 horas semanais? Pois é,
de repente, tais atividades demonstram-se antipáticas e ninguém
gosta de sacrificar seu sagrado final de semana. Mesmo consciente de
que as tarefas da escola, de quando em quando, adentram a casa dos
professores e lhes privam, mesmo que parcial, o convívio com as
pessoas amadas.
De
repente os ânimos meio que se “agitaram” na hora da contagem dos
votos que por uma pequena diferença ganhou a proposta dos
professores de não haver nenhum sábado letivo. O diálogo é uma
ferramenta fundamental da democracia e na lide cotidiana não deveria
existir espaços para as contrariedades.
Que
tal se a secretária de educação se mostrasse sensível à causa
educacional dos professores? Já que não deseja mesmo adentrar o ano
letivo de 2018 em 2019, que coloque atividades domiciliares para os
alunos que, sem prejuízo, ficariam com os seus 200 dias letivos e
com carga horária completa sem complicações a priori.
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