No
campo das convivências sociais não existe nenhuma
neutralidade.
Traçar linha de isolamento entre o que se pode considerar
“bom e o não tão bom”, nas relações sociais, é na maioria
das vezes ficar do lado do não tão bom,
do lado da exploração capital.
Não
adianta dizer que aqueles que teoricamente estavam na defesa das
minorias cometeram as mesmas falhas que cotidianamente cometem os não
tão bons na
defesa do capital explorador das massas.
No
espaço da consciência onde foi superado as inseguranças do “senso
comum” não há como se abstrair da realidade esquecendo do bem e
do mal existentes nas relações humanas, onde os espertalhões do
sistema tendem arbitrariamente determinar as regras do jogo e muitos
jogam sem
a mínima consciência do eu.
Necessário
será tomar posição ideológica, sim,
e solicitar dos gerentes do capital efetivas políticas públicas que
atendam as necessidades da grande maioria que
nem sempre teve
as condições de ascensão social, pois a tal meritocracia parece
não atender as periferias, e como
diz o poeta:"nenhum homem é uma ilha".
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