“Tudo
que sobe desce”, assim diz o dito popular e, desta vez existem
algumas evidências de que o grupo dos Ferreira Gomes depois de um
longo período no comando do Estado tende a
uma decrescente perda de capital político no Estado.
O
ex-governador Cid Ferreira Gomes, agora no PDT, sim na sigla criada
pelo saudoso Leonel de Moura Brizola, enfrenta certas dificuldades em
se manter no comando da política cearense.
Com
o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff, seu
ex-ministro e “fiel” aliado, Cid Gomes enfrenta imensa
dificuldade em manter sua hegemonia política no Ceará. Não se pode
negar as habilidades dos Ferreira Gomes em dar as cartas. São
pessoas muito bem articulas e com um certo “dom” de convencimento
através de sua oratória.
Foi
assim nas eleições para o Estado em que Cid articula e tira José
Guimarães da disputa para o senado, apoiando o atual governador
Camilo Santana do PT, mas que segue a cartilha de Cid. Não faz muito
tempo o Clã Ferreira Gomes tentou sem sucesso implantar sua irmã,
Lia Ferreira Gomes possível candidata em Caucaia, município de
grande importância política e econômica no Estado.
Na
Princesinha do Norte já foi falado até na possibilidade de Cid
Gomes disputar a eleição com temor de perder o pleito para uma
certa “cria”, sim em 2014, os Ferreira Gomes Implantaram na
Caucaia o atual Deputado Federal Moses Rodrigues que hoje tornou-se
um forte opositor com grande chances de ganhar as próximas eleições
de Sobral.
Em
Fortaleza, seu afilhado político, Roberto Cláudio está ruim das
pernas e não consegue demonstrar capilaridade política com
vitalidade de conquistar sua reeleição. Embora exista uma grande
aliança em volta da candidatura do atual prefeito, paralelo a isso,
existe inúmeras dificuldades para a próxima disputa eleitoral.
Tanto é verdade que nem o vice da chapa majoritária foi escolhido,
mesmo com a ida de Cid Gomes à Brasília buscando em Moroni Torgan,
do DEM é claro, o nome desta difícil composição.
O
clã Ferreira Gomes enfrenta no embate eleitoral as candidaturas: do
Deputado Estadual Heitor Férrer do PDT, ops, PSB mesmo com muitas
limitações e pouca capilaridade política eleitoral. Da Deputada
Federal e ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins com seu “fusca
vermelho” do PT, partido que passa por um “mar astral” de
negatividades no conceito de algumas pessoas na sociedade, porém com
grande possibilidade de emplacar de novo na periferia da cidade. Do
Deputado Estadual e adversário político, Capitão Vagner do PR e o
Vereador do PSOL, João Alfredo, representando a rebeldia votante da
capital. Certamente não haverá vencedor direto nesta eleição, mas
resta-me a dúvida de quais candidaturas estarão no tapete vermelho
da disputa no segundo turno eleitoral de 2016.
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