Como
acordar feliz depois de uma “Re”Forma” ministerial com redução
de apenas oito dos trinta e noves ministérios que compunham a
República brasileira? Lamento, ainda, a saída de alguns nomes
técnicos que davam brilho ao Governo Dilma. No entanto, mais uma
vez, o governo toma decisões errôneas e contraria mais e mais o
povo que nele votou.
No
início do primeiro governo da presidente Dilma Roussef muito se
falava em meritocracia e muitas pessoas de peso político apoiavam as
ações governamentais, inclusive as grandes montadoras de automóveis
e da linha branca, que para não reduzir a produção, o governo
investiu no consumo e isenção de impostos que hoje estão fazendo
falta nas contas públicas do país. E certamente não serão
solucionadas facilmente com o ministro Levy.
Torço
para que a presidente Dilma tome as rédias da governabilidade e
mande para a insignificância todos aqueles, que pensando em sangrar
o governo Dilma e o PT, fazem mal ao Brasil. Certo de que tal ação
não será fácil, pois o fisiologismo predominante se estabeleceu
nas bases governamentais e a chantagem foi estabelecida na velha
política do “toma lá dá cá”.
A
Presidente Dilma Rousseff não pode permitir por muito tempo que as
ações afirmativas do governo Lula e que representam significativos
avanços para a sociedade, retrocedam e voltemos às velhas práticas
do velho coronelismo. “Sonhos, acredite neles”.
Uma
certa parcela da sociedade, que se fez contrariada com a
administração do PT, “minou” as fragilidades governamentais e
impôs uma agenda negativa para o povo brasileiro, que apenas lhe
delega poderes, e à margem do processo administrativo assiste
atônito as travessuras de alguns políticos não tão republicanos,
imprimindo derrotas no campo social, fingindo atacar e fragilizar
mais ainda a instabilidade democrática do país.
Por
fim, quero lamentar o ingresso recente dos ministros da Saúde e das
comunicações, que ao meu ver, não parecem nada com a meritocracia
que deveria fazer parte da gestão pública.
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