Precisamos
ter na consciência as ações nocivas do capital que quase sempre
determina os frágeis comportamentos juvenis com sua eloquência
sofismática, potencializando, assim, visceralmente a ruptura da
racionalidade humana geradora de ações do bom senso numa
deteriorização comportamental do agir instantâneo visceral.
Mas
como já disse o poeta: “o jovem é por si um incendiário” e
como tal, deveria promover suas inseguranças na busca constante de
sua identidade. Todavia, a adolescência juvenil precisa compreender
as entranhas da vida real numa complexa sociabilidade e isso lhe
custa muito de vivência, sonhos e expectativas.
Como
“bombeiro”, não entendo os motivos que levam um ser humano a
praticar indelevelmente a destruição do patrimônio público e,
principalmente quando este patrimônio não compõe a superestrutura
do vil metal Capitalista. A Universidade Federal do Ceará – UFC é
um patrimônio público, não apenas do povo cearense, mas como
celeiro da intelectualidade, abriga estudantes e pesquisadores de
todo o pais.
Acredito
que algumas das reivindicações da classe estudantil sejam justas e
imprescindíveis para o funcionamento de uma Universidade Pública e
de Qualidade Social, entretanto, faz-se necessário uma aprimorada
compreensão do papel social que a Instituição de Ensino Superior
desempenha na sociedade cearense e o papel político e social destes
representantes estudantis, “intelectuais orgânicos”, que farão
parte da permanência da Universidade como Instituição Pública e
de Qualidade Social.
Entendo
que a luta deva ser centrada por uma Educação Pública em
detrimento da educação privada que a cada dia se fortalece na
Pátria Educadora, onde o Governo Federal, ao invés de investir
maciçamente na Universidade Pública, prefere engordar os ricos
empresários da educação através do Fies e deixa de construir a
Universidade Pública para todos.
Todavia,
reafirmo aqui minha posição na defesa dos direitos sociais e das
minorias que sofrem cotidianamente as agruras capital de uma
sociedade hierarquizada patrocinadora das explorações capitalistas
globalizadas.
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