segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CONAE como Sonho do PNE


Participar da CONAE foi para mim motivo de grande alegria, uma vez que travamos sérias discussões a nível municipal, estadual e nacional a respeito de uma educação de qualidade social e isonômica.

Saímos de Brasília esperançosos, pois tínhamos imprimido ideias importantes no capítulo educacional, contribuindo democraticamente com a formatação básica das metas e estratégias do plano decenal da educação brasileira. Entretanto passaram-se 23 meses, e o congresso nacional se dá o direito de “relegar” a votação do plano (PNE) em detrimento de propostas de interesses “políticos de grupos ideológicos” e até mesmo de urgência, argumento utilizado por muitos, para tratar de assuntos referentes a copa de 2014. Tema de relevância maior seria, se tivéssemos uma efetiva realidade de qualidade na educação.

Queremos aqui exigir os dez por cento do PIB para a educação até 2014 e, que os valores investidos por conta da união, passem dos atuais 18% para 25% e os estados e municípios dos 25% para 30% .

Implantar a lei de responsabilidade educacional, com perda de mandado para os gestores que não investirem o real percentual em qualificação dos profissionais da educação.

Respeito ao professores e ótimas condições de trabalho, tendo redução imediata do número de alunos por sala com máximo de 20 alunos para ensino fundamental; 25 para ensino médio e 30 no ensino superior e, que a cada sete anos de trabalho, aconteça a licença sabática de um ano para que os professores possam estudar.

Exigindo ainda, atendimento à saúde preventiva dos professores e, eleição de diretor para as escola públicas da educação básica.

Tendo atendidas essas questões, possamos reconhecer a diversidade dos sujeitos na garantia do direito à educação, à vida, ao trabalho e ao lazer como complemento da essência humana, para realmente sonhar uma Educação de Qualidade Social e Isonômica...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estado Democrático de Direito, será?!

Sou solidário às reivindicações dos PMs (bem como a toda e qualquer categoria de trabalhadores). Com isso quero dizer que não concordo com o formato violento imprimido ao movimento paredista dos PMs. Lamento a postura antidemocrática dos gerentes do capital ao tratarem presos políticos como se fossem presos comuns, raspando-lhes as cabeças; talvez por não conhecerem a história. Na ditadura militar aconteceu de se prenderem presos políticos juntamente com criminosos e sabemos o que aconteceu.

Hoje se fala de estado democrático de direito, mas infelizmente se descumprem descaradamente tal estado e ainda falam de democracia. Tá na hora de se qualificar os gerentes ou façamos valer a democracia direta.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Desabafo Cidadão

Dei minha contribuição, mesmo que “tímida” para a derrubada da ditadura militar e, investi emocionalmente de corpo e alma na construção da jovem democracia brasileira, todavia vejo hoje as instituições democráticas um tanto quanto “fragilizadas”, pois o vil metal determina quase sempre ações de desrespeito a cidadania e, a população “órfã” de direitos sem saber a quem recorrer.

Importante será construir verdadeiramente a cidadania, mostrando ao capital o que queremos como construtores da liberdade e de ações democráticas, pois não podemos aceitar depois de tantos avanços e conquistas a imposição de uma elite dominante que se arvora como arauto da moralidade, para desrespeitar direitos conquistados a duras lutas.

Quem foi às ruas exigir eleições direitas e sem medo: “sem Maluf, sem Tancredo”, não pode aceitar a acomodação das massas dirigentes, achando que tudo acontece como os mandatários determinam. A busca do poder temporário, nega então as lutas vitoriosas do povo nas ruas construindo alternativas.