Acredito que existem muitas pessoas bem intencionadas e falando em manutenção do planeta terra, entretanto ainda sinto falta de ações concretas a respeito das questões climáticas em níveis globais, se não vejamos, os acordos anteriores como o Protocolo de Kyoto. Países ditos evoluídos economicamente não reduziram ainda seus níveis de poluentes do efeito estufa estabelecidos no protocolo e, ainda hipocritamente cobram dos países em desenvolvimento ações que eles nunca cumprirão. As ações voluntárias de mais de 80 países para reverter as elevadas e catastróficas temperaturas globais ainda são insuficientes.
Desde da ultima quinta feira (08/12) até hoje(10/12) a cúpula da conferência da ONU presidida pela ministra sul-africana Maite Nkoana-Mashabane discute em Durban na África do Sul (Cop 17), as questões climáticas sem nenhum consenso aparente, existindo uma remota possibilidade de um novo encontro, nova conferência antes da Rio + 20 em maio do próximo ano para dar continuidade às lutas contra o aquecimento global.
Os dois maiores países emissores de gases do efeito estufa: Estados Unidos e China, deveriam sim apoiar as ações positivas e proativas dos demais, reduzindo seus níveis de poluentes, sem interromper seu desenvolvimento, uma vez que a humanidade mundial exige trabalho, distribuição de renda e crescimento social com responsabilidade ecológica...
Diante de todas as discussões e o cansaço visível, na madrugada do domingo 11/12, conseguiram ampliar os prazos do protocolo de Kyoto para 2015. Mesmo sem as assinaturas do Japão e Rússia e, conscientes de um aumento de dois graus célsius na temperatura mundial assinaram o acordo de redução dos gazes do efeito estufa a partir de 2020.
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