Estamos descobrindo nossa cultura através da cultura dos outros sem nos darmos conta da nossa ignorância, uma vez que o “legal” é fugir da afro descendência existente para vivenciarmos a cultura polaca. Temos então a continuação do Eurocentrismo como “cultura nacional?” Um absurdo negar o nosso Maracatu, nosso folclore, nossa Música e por que não dizer também a Literatura Brasileira. Vivemos a ignorância de nossas raízes e a cada dia fortalecemos a cultura norte americana até mesmo no quesito político exploramos indiretamente dentro de uma desorganização partidária excepcional para vivermos o bipartidarismo norte americano, ou seja de um lado os que estão no poder e do outro lado aqueles que já estiveram no poder, sem nenhuma chance para os que lutam por uma causa social libertária...
Este é um espaço democrático para aqueles que buscam se inteirar sobre Cultura,Filosofia, Política e Sociedade
terça-feira, 24 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Deus é Menino e Menina
A binaridade do sexo é algo visto por uma concepção extremamente machista. Ao homem tudo é possível, pois ele é macho. A mulher, fica reservada para o casamento. Entretanto, o tema é muito complexo. Se não vejamos, a criança até aproximadamente 8 , 9 anos de idade não tem sexo definido psicologicamente falando, uma vez que não existe a sexualidade desenvolvida pelos hormônios sexuais. Essa criança não vê a maldade vista pelo adulto – o prazer na sua genitália – contudo a visão capitalista vem erotizando a criança, fazendo- a esquecer do amor existente entre as relações humanas. Algumas mentes pernósticas abusam sexualmente de crianças, que apesar da precocidade erotizada é na sua essência um ser ingênuo.
A Igreja condena a sexualidade existente na sociedade moderna, contemporânea, ou seja, o sexo antes e fora do casamento dizendo se tratar de uma infidelidade intencional aos princípios bíblicos. Entretanto, esse conservadorismo hipócrita é “negado” dentro de um sigilo imoral, antiético por alguns membros do clero, que vivem tanto a heterossexualidade como a homossexualidade.
Com a democratização do sistema vigente e a ascensão do sexo frágil, as pessoas sentem – se mais a vontade para vivenciar sua sexualidade. Uma amiga me contou que por conta de tantas desilusões amorosas na heterossexualidade, resolveu viver o que ela chama de prazer limpo e seguro, sem o risco de uma DST/AIDS. Assumindo a sua homossexualidade, mesmo que disfarçada por conta do preconceito familiar.
“Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino, se Deus é menino e menina, sou masculino e feminino”. Assim disse Pepeu Gomes, assumindo sua homossexualidade. Hoje já se pode assistir nas novelas globais cenas de homossexualidade. Como é na Globo, o tema passou a ser visto com mais “tolerância” pela sociedade consumista. Desde que não seja na “minha família”. Todavia existem pessoas homofóbicas que até agem com violência para com a diversidade sexual, os GLTTBs.
Os sentimentos, os comportamentos humanos são estratificados pela concepção binária do sexo. Tudo que contrarie essa visão de binaridade é considerada como anomalia da natureza. Esquecendo desse modo, o desejo, a opção sexual da subjetividade humana.
Outro amigo defensor da psicologia reichiana, valorizando o prazer biológico da heterossexualidade falou que sua realização pessoal dar-se-ia no prazer e, quando isso não mais fosse possível na heterossexualidade masculina, o buscaria na homossexualidade. Com certeza será considerado uma anomalia pela intolerância burguesa. Por conta de seu moralismo machista que só aceita a binaridade de gênero e de sexo.
Diante do que foi dito, como educador, me faço a seguinte pergunta: será que a escola é o espaço para a abordagem da sexualidade? Será que seus profissionais estão preparados para tratar de um tema por demais delicado dentro da interdisciplinaridade?
A escola é o espaço da construção do conhecimento. Da formação de pessoas, seres sociais. Portanto, a escola deve dentro da transdisciplinaridade abordar de maneira científica e pedagógica a sexualidade, desde que por pessoas conhecedoras do assunto e, despidas de preconceitos subjetivos arraigados historicamente na sociedade vigente e, sem os ranços religiosos.
A Igreja condena a sexualidade existente na sociedade moderna, contemporânea, ou seja, o sexo antes e fora do casamento dizendo se tratar de uma infidelidade intencional aos princípios bíblicos. Entretanto, esse conservadorismo hipócrita é “negado” dentro de um sigilo imoral, antiético por alguns membros do clero, que vivem tanto a heterossexualidade como a homossexualidade.
Com a democratização do sistema vigente e a ascensão do sexo frágil, as pessoas sentem – se mais a vontade para vivenciar sua sexualidade. Uma amiga me contou que por conta de tantas desilusões amorosas na heterossexualidade, resolveu viver o que ela chama de prazer limpo e seguro, sem o risco de uma DST/AIDS. Assumindo a sua homossexualidade, mesmo que disfarçada por conta do preconceito familiar.
“Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino, se Deus é menino e menina, sou masculino e feminino”. Assim disse Pepeu Gomes, assumindo sua homossexualidade. Hoje já se pode assistir nas novelas globais cenas de homossexualidade. Como é na Globo, o tema passou a ser visto com mais “tolerância” pela sociedade consumista. Desde que não seja na “minha família”. Todavia existem pessoas homofóbicas que até agem com violência para com a diversidade sexual, os GLTTBs.
Os sentimentos, os comportamentos humanos são estratificados pela concepção binária do sexo. Tudo que contrarie essa visão de binaridade é considerada como anomalia da natureza. Esquecendo desse modo, o desejo, a opção sexual da subjetividade humana.
Outro amigo defensor da psicologia reichiana, valorizando o prazer biológico da heterossexualidade falou que sua realização pessoal dar-se-ia no prazer e, quando isso não mais fosse possível na heterossexualidade masculina, o buscaria na homossexualidade. Com certeza será considerado uma anomalia pela intolerância burguesa. Por conta de seu moralismo machista que só aceita a binaridade de gênero e de sexo.
Diante do que foi dito, como educador, me faço a seguinte pergunta: será que a escola é o espaço para a abordagem da sexualidade? Será que seus profissionais estão preparados para tratar de um tema por demais delicado dentro da interdisciplinaridade?
A escola é o espaço da construção do conhecimento. Da formação de pessoas, seres sociais. Portanto, a escola deve dentro da transdisciplinaridade abordar de maneira científica e pedagógica a sexualidade, desde que por pessoas conhecedoras do assunto e, despidas de preconceitos subjetivos arraigados historicamente na sociedade vigente e, sem os ranços religiosos.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A CIDADE QUE DEVORA
Segundo o professor Fábio Paiva, ”as cidades, egressas do século XX, são símbolos da profunda contradição humana ao não conseguir aliar o desenvolvimento econômico e tecnológico ao estado de bem–estar mínimo para todos os cidadãos”. A elite econômica se deleita de todas as benesses que a sociedade capitalista o propicia, já os pobres sofrem com a falta de capacidade dos gerentes (governos) do capital, que não pensam em “bem–estar do proletariado.
Paiva busca em Weber uma definição de cidade que podia ser definida de vários modos, mas trazendo em si um elemento comum: ”que se trata, em todo caso, de um assentamento fechado, um povoado, e não de uma ou várias moradias isoladas”.(p.408) Tendo em vista que o cidadão urbano atual é assalariado, todavia, antigamente era um agricultor pleno e mantinha seu lote de terra.
As mudanças rápidas ocorridas com a Revolução Industrial transformaram a pacata vida tranqüila em intensa e nervosa, onde os homens traduzem suas simpatias e antipatias em sociabilidade. Esse espaço cosmopolítico intensifica as lutas pela sobrevivência, tornando assim o outro seu “ferrenho inimigo”.
As sociabilidades das novas cidades são determinadas pelas condições materiais. Isso caracteriza bem o individualismo presente na sociedade capitalista.
Essas cidades tornaram–se metrópoles, como é o caso da nossa Fortaleza, que está num processo de conurbação urbana com sua região metropolitana. Já não vemos mais pessoas sentadas nas calçadas e as praças desumanizadas tornaram-se apenas um “logradouro público” onde as pessoas tentam a sua sobrevivência através de vendas (bancas de revistas, carrinho de sanduíches etc) fazendo de Fortaleza um aglomerado de pessoas, uma vez que os governantes não conseguem manter as pessoas no campo, inchando a cidade e com isso se acumulando os problemas que com as desigualdades sociais ficam de uma vez por todas impedidos de serem solucionados. Todavia, essa desigualdade faz desenvolver na periferia – que a priori já é discriminada – só por ser periferia, um sentimento de rivalidade. Sem saúde, sem educação de qualidade, sem moradia digna, sem perspectivas de vida, seus moradores tornam–se presa fácil dos “espertalhões” que os induzem muitas vezes ao crime, ao tráfico de drogas e, a prostituição com promessas de vida melhor. Embrutecido esse ser parte para atacar seus semelhantes.
Assim como a professora Rosemary Almeida, eu também tive um de meus domingos que poderia ser um dia de descanso, e que Descanso?! No entanto foi invadido por uma dessas pessoas egoístas que desconhecendo que “o espaço público é justamente o espaço do diálogo”, tornou meu repouso um verdadeiro “dia de terror”. Com um som, digo um barulho ensurdecedor, acabou com o meu direito de ter repouso, a minha paz. Essa pessoa comemorava seu aniversário. Colocou mesas e cadeiras no meio da rua para recepcionar seus convidados. Isso começou por volta das 11h00min e se prolongou por todo o dia. Incomodado e, não podendo se quer ver televisão, pois nada podia se ouvir, as 22h00min fecho minhas portas o que não impedia de ouvir o barulho que a cada minuto se tornava mais e mais antipático. Todavia, o “som”, digo o barulho, continuava. Lá por volta das 23h00min de repente pára. Ouvi em seguida uma voz ao microfone que dizia: – “pode chamar a polícia!” – “Esse pessoal não sabe curtir e, por isso vem interromper minha festa”. Esquecendo que seu direito começa exatamente quando também começa o meu.
Foi a sociedade capitalista que o transformou nesse ser insensível, inconsciente, alienado. Quando não lhe possibilitou condições dignas de vida de um ser humano, e o fez ver o “glamour” da elite capitalista. Tendo ouvido falar em “democracia”, pensa que dessa forma está exercendo sua cidadania, vivenciando assim a essência etimológica desse conceito abstrato.
Finalizando queria aqui corroborar com o “Líder da CUFA” Francisco José Pereira de Lima, o “preto” Zezé, que vê o outro lado desse “ilusório” mundo capitalista e fala de discriminação das periferias, dos favelados. Dizendo que a elite só vê nesse ser a miséria, o perigo. Sente medo. A própria polícia ao ver na favela uma pessoa “bem vestida” com roupa de marca, manda logo encostar na parede dizendo que é ladrão. Preto Zezé vê nessas pessoas da periferia que usam roupa de marca, uma questão de auto estima. Auto estima? O que é isso? Infelizmente sem direitos, esse ser perde também a vontade de acreditar que é o homem que determina a história e, não a história que determina o homem. Como dizia o “velho” Marx: o homem é motor da história.
http://www.virtual.ufc.br/humanas/Data%5CSites%5C1%5CA%20Cidade%20que%20Devora%20FINAL.pdf
Paiva busca em Weber uma definição de cidade que podia ser definida de vários modos, mas trazendo em si um elemento comum: ”que se trata, em todo caso, de um assentamento fechado, um povoado, e não de uma ou várias moradias isoladas”.(p.408) Tendo em vista que o cidadão urbano atual é assalariado, todavia, antigamente era um agricultor pleno e mantinha seu lote de terra.
As mudanças rápidas ocorridas com a Revolução Industrial transformaram a pacata vida tranqüila em intensa e nervosa, onde os homens traduzem suas simpatias e antipatias em sociabilidade. Esse espaço cosmopolítico intensifica as lutas pela sobrevivência, tornando assim o outro seu “ferrenho inimigo”.
As sociabilidades das novas cidades são determinadas pelas condições materiais. Isso caracteriza bem o individualismo presente na sociedade capitalista.
Essas cidades tornaram–se metrópoles, como é o caso da nossa Fortaleza, que está num processo de conurbação urbana com sua região metropolitana. Já não vemos mais pessoas sentadas nas calçadas e as praças desumanizadas tornaram-se apenas um “logradouro público” onde as pessoas tentam a sua sobrevivência através de vendas (bancas de revistas, carrinho de sanduíches etc) fazendo de Fortaleza um aglomerado de pessoas, uma vez que os governantes não conseguem manter as pessoas no campo, inchando a cidade e com isso se acumulando os problemas que com as desigualdades sociais ficam de uma vez por todas impedidos de serem solucionados. Todavia, essa desigualdade faz desenvolver na periferia – que a priori já é discriminada – só por ser periferia, um sentimento de rivalidade. Sem saúde, sem educação de qualidade, sem moradia digna, sem perspectivas de vida, seus moradores tornam–se presa fácil dos “espertalhões” que os induzem muitas vezes ao crime, ao tráfico de drogas e, a prostituição com promessas de vida melhor. Embrutecido esse ser parte para atacar seus semelhantes.
Assim como a professora Rosemary Almeida, eu também tive um de meus domingos que poderia ser um dia de descanso, e que Descanso?! No entanto foi invadido por uma dessas pessoas egoístas que desconhecendo que “o espaço público é justamente o espaço do diálogo”, tornou meu repouso um verdadeiro “dia de terror”. Com um som, digo um barulho ensurdecedor, acabou com o meu direito de ter repouso, a minha paz. Essa pessoa comemorava seu aniversário. Colocou mesas e cadeiras no meio da rua para recepcionar seus convidados. Isso começou por volta das 11h00min e se prolongou por todo o dia. Incomodado e, não podendo se quer ver televisão, pois nada podia se ouvir, as 22h00min fecho minhas portas o que não impedia de ouvir o barulho que a cada minuto se tornava mais e mais antipático. Todavia, o “som”, digo o barulho, continuava. Lá por volta das 23h00min de repente pára. Ouvi em seguida uma voz ao microfone que dizia: – “pode chamar a polícia!” – “Esse pessoal não sabe curtir e, por isso vem interromper minha festa”. Esquecendo que seu direito começa exatamente quando também começa o meu.
Foi a sociedade capitalista que o transformou nesse ser insensível, inconsciente, alienado. Quando não lhe possibilitou condições dignas de vida de um ser humano, e o fez ver o “glamour” da elite capitalista. Tendo ouvido falar em “democracia”, pensa que dessa forma está exercendo sua cidadania, vivenciando assim a essência etimológica desse conceito abstrato.
Finalizando queria aqui corroborar com o “Líder da CUFA” Francisco José Pereira de Lima, o “preto” Zezé, que vê o outro lado desse “ilusório” mundo capitalista e fala de discriminação das periferias, dos favelados. Dizendo que a elite só vê nesse ser a miséria, o perigo. Sente medo. A própria polícia ao ver na favela uma pessoa “bem vestida” com roupa de marca, manda logo encostar na parede dizendo que é ladrão. Preto Zezé vê nessas pessoas da periferia que usam roupa de marca, uma questão de auto estima. Auto estima? O que é isso? Infelizmente sem direitos, esse ser perde também a vontade de acreditar que é o homem que determina a história e, não a história que determina o homem. Como dizia o “velho” Marx: o homem é motor da história.
http://www.virtual.ufc.br/humanas/Data%5CSites%5C1%5CA%20Cidade%20que%20Devora%20FINAL.pdf
domingo, 8 de agosto de 2010
De volta à vida real
A era cibernética nos conduz a uma virtualidade real e nos faz esquecer a realidade sinestésica cotidiana com pessoas amadas. Inviabiliza o calor do embate e crescimento coletivo para nos direcionarmos a construções virtuais de realidades e conhecimentos... Precisamos alterar esta lógica e, construir uma”nova” forma relacional onde a virtualidade seja apenas parte do nosso aprendizado e que possamos ter uma convivência saudável sem violência, com pessoas sentadas nas calçadas ao fim das tardes apreciando o ir e vir de outras tantas pessoas que buscam a vida real e não se prendem as condições impostas pela sociedade capitalista vigente. Possamos então construir uma Sociedade de Novo Tipo onde as virtudes sejam efetivamente reais, onde não se tenha medo de expor suas transcendências religiosas tão necessárias nos dias atuais, onde os seres humanos sejam realmente humanos dotados de sentimentos fraternos e que o futebol sem violência seja uma diversão prazerosa onde o ballet das pernas dos jogadores represente um grande espetáculo.
Precisamos urgentemente construir uma Ciranda de Amor como premissas básicas desta quimérica Sociedade de Novo Tipo
Precisamos urgentemente construir uma Ciranda de Amor como premissas básicas desta quimérica Sociedade de Novo Tipo
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