O pensar seria uma categoria humana “sine qua non” para o desenvolvimento no tabuleiro da convivência social? Muito embora algumas pessoas tenham fortalecido a corrente do senso comum, do acreditar nas falas fáceis propagadas pelas mídias sociais em detrimento da busca do saber e da comprovação científica.
Durante os últimos anos o povo brasileiro vivenciou uma negação da realidade científica e adentrou numa perspectiva “terra planista” na mais cruel realidade imediatista e propagação dos “saberes humanos”. Como dizia o patrono da educação brasileira, Paulo Freire, quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser opressor, e nesse contexto, cada ente fortaleceu em si a premissa da intolerância onde cada um sem saber, pensa conhecer a realidade universal e passa a reproduzir falas descontextualizadas. Quando os entes federados não promovem uma educação de qualidade social a população sofre as agruras do saber e deixa de ser, na linguagem “gramsciana”, um intelectual orgânico transformador de realidades para “brutalizar” os mais próximos aliados num distanciamento crucial do saber cientifico e a construção de uma falsa realidade pautada nos interesses individuais de “mito”
Sem educação de qualidade social e isonômica seguiremos na caverna de Platão, onde as sombras da realidade nos parecem estranhas ao convívio social da totalidade humana.
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