É
bem verdade que não dá para apoiar um Congresso como este atual,
onde 60% representa a parte negativa da representação brasileira,
todavia, defender seu fechamento é no mínimo, não zelar pela jovem
democracia brasileira e isso não é comigo.
Neste
domingo 15 de março uma parcela da população brasileira,
desafiando as normas de civilidade e solicitação das autoridades da
Saúde Pública do País, foi às ruas com palavras de ordem
antidemocráticas e parece que a sociedade assiste a tudo
bestializada.
Sabemos
que os poderes perderam o carácter harmônico e independente a
partir do Golpe de 2016 quando depuseram a ex-presidente Dilma
Rousseff, até hoje não comprovado irregularidade no seu governo,
mas segundo a falta de criatividade de alguns dos congressistas,
falava-se em conjunto da obra como justificativa.
Difícil
imaginar um parlamentar agindo em benefício próprio para prejudicar
um povo e isso acontece frequentemente nas Casas Legislativas Maior.
Se não vejamos: a Reforma da Previdência é um dos exemplos mais
recentes no tapete da exploração das pessoas menos favorecidas
economicamente.
Mesmo
sabendo que muitos nem sabem o que significa agir republicanamente é
preciso ter a consciência que a Democracia Parlamentar irá
facilitar ao povo uma alternância de cabeças, mesmo que tais
escolhas sejam a menos ruim faz-se necessário acreditar que não
podemos desistir de escolher, quem sabe um dia a gente acerta.
Por
mais Educação Pública e de Qualidade Social para que as pessoas
consigam emergir da dominação capital e buscar no bom senso sua
independência dentro da coletividade social.
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