sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

(IN) Segurança ou Incompetência no Gerir da Coisa Pública?

Desconfio que a dita Intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro não passa de uma manobra para desviar a atenção do povo brasileiro sobre a possível votação da Reforma da Previdência e, como consequência, criar no imaginário da massa a potência de resolver a questão de (in) segurança pública, mas vale pensar que tal ação governamental fará com que a violência instalada na carioca seja diluída nos demais Estados da federação brasileira.

Não seria uma atividade direta das forças armadas, mas que se faz necessário uma ação governamental efetiva sobre a insegurança nacional que padece no tapete da intolerância de um estado paralelo. Demonstrar que tem força poderá habilitar o (des) governo do senhor Fora Temer a postular candidatura para a presidência nas próximas eleições de 2018 ou acabar de vez com sua instabilidade gerencial fazendo com que seus índices de reprovação cheguem a níveis inimagináveis.

Torço que os gerentes do capital deixem de gerir apenas com políticas de governo, pois a sociedade que tudo paga não pode ficar refém das incompetências nacionais momentâneas.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Valeu Tuiuti!

Desde 1982, quando a Império Serrano entrou na avenida com a irreverente “Bum bum paticumbum Prugurundum”, me vi admirador dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro pela antiga TV Manchete, até que minha Império Serrano caiu para o grupo de acesso. Daí em diante tudo pareceu tão igual e aos poucos fui perdendo a capacidade de assistir a tais apresentações, como também não pude mais ouvir os sábios comentários do Carnavalesco Fernando Pamplona.

No ano passado, vibrei assistindo à apuração dos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial – RJ, com o acesso da minha Império Serrano. Nada além disso, até chegar domingo, 11/02, por não assistir a programação da emissora transmissora, perdi o desfile da Império e fui ver coisas outras. No dia seguinte através das redes sociais foi possível perceber que a Escola de Samba Paraíso do Tuiuti fez uma real e encantadora denúncia do golpe civil aplicado pela máfia internacional e a elite capital brasileira na política nacional.

Paraíso do Tuiuti desenhou na ala dos fantoches a fantasia de algumas pessoas de boa fé que foram iludidas na dança do passinho, no bater panelas, pelo mote momentâneo do fim da corrupção. Dois anos passados e a palavra e prática da corrupção permeia os poderes gerenciais da República brasileira e num descaramento incomensurável de alguns outros que, talvez por conveniência, ainda embalam a crítica ao passado sem fazer uma análise de suas posturas, mas cobram isso dos seus antigos aliados que hoje vibram com a beleza denuncista da Paraíso do Tuiuti.
                                          “Meus Deus! meu Deus!
                                      Se eu chorar não leve a mal
                                            Pela luz do candeeiro
                                         Liberte o cativeiro social

                               Não sou escravo de nenhum senhor
                                        Meu Paraíso é meu bastião
                                   Meu Tuiuti o quilombo da Favela
                                       É sentinela da libertação”


Crédito Foto: Internet