Os africanos não vieram livremente para o Brasil.
Vieram obrigados, escravizados de diferentes “Áfricas” e trouxeram consigo hábitos e tradições que marcaram nossas vidas.
Quando
aqui chegaram perderam sua identidade, sua etnia e, foram outra vez
batizados. Sem característica humana, e trocados por tabaco,
aguardente, pólvora e armas. Armas que fortaleciam as guerras para
ampliar ainda mais um número de pessoas africanas escravizadas.
Sua cultura jeje no Maranhão, iorubá na Bahia e o banto mais usado no sudeste e conhecido no Brasil.
Trabalhando
de doze a quatorze horas, onde seu dia tinha início as quatro da manhã e
findava apenas com a terra fria, já era noite.
Vida
vigiada por feitores que nunca perdoavam uma pequena pausa para
descanso necessário, buscou na capoeira uma forma de resistência, que
hoje é uma expressão cultural afro-brasileira ou por dizer o modismo,
afro-descendente.
Com
sua resistência formaram os quilombos, onde pessoas se agrupavam quando
foragidas da escravidão. O quilombo de Palmares liderado por Zumbi, foi
o mais conhecido e lutou até o fim sem se render, sem se vender, sem
sucumbir.
A
comunidade negra transforma o dia da morte de Zumbi 20 de novembro, dia
da consciência negra. Dia para refletir sobre o racismo no Brasil e
buscar de alguma forma superá-lo.
Viva Zumbi e viva a Resistência Negra que ousa existir
Autor: Professor Airton dos M@res Texto Trabalhado em Sala de Aula do Ensino Fundamental em 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário