segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Ação Cidadã no Processo Eleitoral


A política brasileira se faz presente hoje, nas ações que antes condenávamos. A luta pelo poder distancia cada vez mais as ideologias da política em sua etmologia na concepção da palavra e, parece-me que não importa com quem compomos, entretanto é bom lembrar que no governo do presidente Lula, o 'inexpressível' Roberto Jeferson, que pouco contribuiu de positivo para a república, “denunciou” o tal mensalão, do qual ele se fez beneficiado, mas, “jogou farinha no ventilador” do PT e a população passou a vivenciar uma certa desconfiança na classe política brasileira. As composições se dão de acordo com o tempo que uma determinada agremiação “partidária” detem com o espaço na telinha da TV.
É bom lembrar que a população que vota, os ditos “cidadãos” dos momentos eleitoreiros, espera sempre as ilusões das falácias propagadas pelo candidato, que pode até ter bons propósitos, porém as tais composições interesseiras e o sistema capitalista de dominação, o faz desviar das questões republicanas em detrimento dos privilégios momentâneos de poucos antirepublicanos, que só onera o herário e desvia as necessidades imediatas do povo, para um próximo mandato, ou outra eleição em nome da tal governabilidade.
A grande maioria da população, já não sente indignação pelas ações incorretas de maus gestores e, com certeza seria odiada pelo filósofo italiano Antonio Gramsci que não aceita a indiferença entre os seres humanos vivos. Torna-se assim, imprescindível a práxis política do bom senso, no intuito de ficar atentos a toda ação governamental e cobrar responsabilidades republicanas junto aos gerentes do capital.
Ignorar o processo vigente, seria no mínimo negar em si a capacidade de ser social e, com ser social, faz-se necessário uma ação coletiva de vigilância da democracia, que ainda se encontra nos seus primeiros passos, entretanto, precisamos firmar desejos de uma plena democracia brasileira, com ações republicanas onde o povo seja a estrela máxima desta constelação terráquea.

sábado, 9 de junho de 2012

A lide Popular Transformando a Educação Tradicional



Para superar o caos educacional vivenciado nas salas de aulas em tempos atuais, onde a “valorização (apropriação) do saber” parece-me abstrata, inconsistente e divorciada das vivências do povo, é preciso construir uma educação revolucionária e de carater popular, onde a massa se veja presente nas lutas e práticas educacionais e em sua cultura, tendo como ponto de partida os movimentos comunitários de base em busca da transformação social.
Já não dá mais para compreender o ser humano apenas como um (re)transmissor (reprodutor) do carater educacional tradicional, que segundo Paulo Freire, aliena, oprime e afasta as pessoas da liberdade e das práticas efetivas do ser político. Torna-se urgente uma mudança radical que permita aos homens e mulheres não apenas a compreensão da realidade posta, entretanto, que possibilite em cada ser humano a força de transformação cultural e social e que seja possível escrever sua própria história emancipatória, sem perder de vista a criatividade e a liberdade através das lides cotidianas individuais e coletivas contra a hegemonia das forças capitalistas globalizadas vigentes.
Torna-se necessário compreender a fundo a realidade existente e, através das críticas, construir coletivamente alternativas de vida para uma nova sociedade, onde a organização social e política conduza a classe trabalhadora nas decisões horizontalizadas de sua cultura e fortaleça as práticas de lutas na vida das pessoas.
O processo educaional e histórico é amplo e caracteriza a inovação pedagógica revolucionária necessária para construir efetivamente a transformação social, com possibilidades concretas de ter uma sociedade humanizada e, sem as desigualdades sociais, onde poucos tem muito e muitos possuem pouco ou quase nada, em se tratando de bens materiais necessários a uma vida digna. Essa realidade proativa educacioanal autônoma de carater dialógico, onde pessoas participantes do processo, tenham compreensões críticas da realidade e ações democráticas, fraternas sem se distanciar da lide libertadora para reverter a ordem social e construir uma sociedade socialmente mais justa e economicamente igualitária.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Imbróglio da Aliança Luizianne Lins x Cid Gomes



Estamos vivendo um momento político muito rico, uma vez que se aproximam as eleições municipais, todavia entendo que as prioridades programais foram deixadas de lado para viver uma celeuma pessoal de quem se une a quem, com o propósito de uma eleição vindoura a nível estadual.
Cada momento político deveria representar as aspirações momentâneas e, não conjecturas futuras de poder.
As forças políticas cearenses estão com suas expectativas voltadas para as próximas eleições e ficam de “beicinho” em relação a propostas e programas, contando com a velha mídia que ilude a massa com falácias e não representa seu poder de comunicar verdadeiramente. Onde nomes deveriam ser ignorados em detrimento de propostas objetivas e exequíveis. Dizer que o senhor governador Cid Ferreira Gomes acredita numa aliança com a senhora prefeita Luizianne Lins, a comunicação parece-me arranhada, e as hierarquias não estão sendo respeitadas. Acredito que outros nomes irão desfilar no tabuleiro eleitoral de 2012 e, quem ganhar a prefeitura de Fortaleza se qualifica para disputar a vaga de governo em 2014 e, esse é realmente o gargalo momentâneo. Caso a senhora prefeita Luizianne Lins abdique de disputar as eleições governamentais e se comprometa com o apoio ao candidato do senhor governador Cid Gomes em 2014, a aliança política em 2012 estaria costurada com o nome do senhor secretário de educação do município, Elmano Freitas.