A política
brasileira se faz presente hoje, nas ações que antes condenávamos.
A luta pelo poder distancia cada vez mais as ideologias da política
em sua etmologia na concepção da palavra e, parece-me que não
importa com quem compomos, entretanto é bom lembrar que no governo
do presidente Lula, o 'inexpressível' Roberto Jeferson, que pouco
contribuiu de positivo para a república, “denunciou” o tal
mensalão, do qual ele se fez beneficiado, mas, “jogou farinha no
ventilador” do PT e a população passou a vivenciar uma certa
desconfiança na classe política brasileira. As composições se dão
de acordo com o tempo que uma determinada agremiação “partidária”
detem com o espaço na telinha da TV.
É bom
lembrar que a população que vota, os ditos “cidadãos” dos
momentos eleitoreiros, espera sempre as ilusões das falácias
propagadas pelo candidato, que pode até ter bons propósitos, porém
as tais composições interesseiras e o sistema capitalista de
dominação, o faz desviar das questões republicanas em detrimento
dos privilégios momentâneos de poucos antirepublicanos, que só
onera o herário e desvia as necessidades imediatas do povo, para um
próximo mandato, ou outra eleição em nome da tal governabilidade.
A grande
maioria da população, já não sente indignação pelas ações
incorretas de maus gestores e, com certeza seria odiada pelo filósofo
italiano Antonio Gramsci que não aceita a indiferença entre os
seres humanos vivos. Torna-se assim, imprescindível a práxis
política do bom senso, no intuito de ficar atentos a toda ação
governamental e cobrar responsabilidades republicanas junto aos
gerentes do capital.
Ignorar
o processo vigente, seria no mínimo negar em si a capacidade de ser
social e, com ser social, faz-se necessário uma ação coletiva de
vigilância da democracia, que ainda se encontra nos seus primeiros
passos, entretanto, precisamos firmar desejos de uma plena democracia
brasileira, com ações republicanas onde o povo seja a estrela
máxima desta constelação terráquea.