domingo, 15 de maio de 2011

Além das Vitrines

Como vivenciar algo indesejável e ficar indiferente nesta realidade depreciativa dos valores humanos? Entretanto, tal realidade vil se mostra a cada instante de forma comportamental das vitrines ambulantes que valorizam sempre as superficialidades, futilidades e, esquecem eticamente comportamentos morais da vida cotidiana. As vitrines ambulantes representam o ter na sociedade mercantil e, num processo de acomodação/aculturação representam a negação dos atos morais particulares, entretanto no mais alto pico do descaramento são capazes de falarem em ética, como se a ética não fosse um comportamento universal representado por sua moral particular...

Caminhamos a esmo buscando o progresso da sociedade que não cultiva nenhum objeto que possa vislumbrar um futuro digno. Que a Escola seja o local do aprender e a formação das crianças seja iniciada em cada lar, com estrutura mesmo que sejam mínimas de condições humanas... Torna-se urgente uma reforma nas práticas comportamentais, mas para que isso aconteça os gerentes do capital precisam investir em saneamento básico e que todos os seres tenham direitos reais e não apenas nas telinhas das tvs e em jornais ou outdoor espalhados pelas ruas das cidades...

A política e a filosofia deveriam ser ensinadas cotidianamente nas escolas para que as crianças possam agir de forma reflexiva em suas práticas cotidianas a fim determinarem uma forma humana de se viver. Onde o ler e o pensar façam parte da ludicidade cotidiana na construção de uma vida prazerosa de felicidades, igualdades e a fraternidade esteja presente em todas as ações humanas...


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