Revogar o “Novo Ensino Médio” é renovar o esperançar no coração da estudantada proletarizada que almeja dias melhores no tapete vermelho das hierarquias capitais no espaço das desigualdades sociais dando melhores condições para o sonhar popular.
É triste perceber que as entidades, ditas defensoras da Educação, estejam numa incomensurável inercia diante da complexidade em que vivenciamos neste contexto de “aprovação” da proposta do Novo Ensino Médio – NEM do Deputado Mendonça Filho, representante nato do reacionarismo protetor das fundações que retiram capital da Educação Pública em fortalecimento próprio.
A estudantada precisa sonhar em vencer na vida através de uma Educação Pública de Qualidade Social Proletarizada e Isonômica e para isso, o Estado precisa se fazer presente com investimento maciço na Educação Pública como Politica de Estado sem o apadrinhamento das tais fundações que ampliam cada vez mais as desigualdades entre os jovens filhos dos trabalhadores que habitam a periferia no espaço social e geográfico das cidades.
É imperativo defender, pelo menos, as disciplinas formativas no contexto de formação científica e humanista possibilitando maiores condições do sonhar proletário nas desigualdades capital. Não bastam as disciplinas contidas na BNCC e a falsa ilusão de um “ensino flexivo e democrático” onde a estudantada faz a sua própria grade, o seu currículo. Faz-se necessário revogar as falsas promessas educacionais neste país Brasil e implantar uma Educação Pública de Qualidade, valorizando os professores e professoras como força motriz que impulsionam o contexto formacional numa perspectiva crítica da estudantada.
