De repente me pego a pensar no que leva um ser ignorar sua capacidade reflexiva para acreditar cegamente no que dizem os seus “mitos” fantasmagóricos, sejam na política ou nas ações cotidianas, que nos fazem humanos ou não tão humanos .
Aqui não estou me referindo apenas ao conhecimento popular, senso comum, mas abrindo um parêntese para mencionar um certo ser que por interesses políticos ideológicos particulares propaga em forma de incitação de suas “verdades” na sua rede social e respinga, por aqui, uma vez virtualmente amigos, que a culpa do elevado número de mortes por consequência da disseminação do coronavírus da COVID-19 é de quem mais fez para conter a propagação, ou seja, o cara culpa os governadores e prefeitos por terem eles tomado a iniciativa de ampliar leitos, adquirirem equipamentos de proteção individual e manterem a saúde pública nos Estados e Municípios e faz rasgados elogios a quem divulga abertamente incentivando o uso de uma certa droga medicamentosa específica para o tratamento do “lupus” e da “malária” como se tivesse autoridade para tal, induzindo pessoas a aceitarem tal droga como cura para o vírus da COVID-19.
Muito me entristece a ação ou falta de ação dos órgãos competentes da saúde que não se pronunciam diante de tais aberrações negacionistas. Talvez por isso, pessoas com interesses particulares se aproveitem da boa fé do povo para tentar se fortalecer e propagar nomes para “representar” o povo no poder municipal.
De repente algumas pessoas passaram a propagar coisas que nem sempre têm conhecimento, mas para divulgar sua ideologia e desejos oportunistas imediatos se lançam nas redes sociais na tentativa de ancorar no poder público como representantes de uma camada da sociedade fortalezense que ainda espera ações governamentais de políticas públicas efetivas.
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