Esta
poesia que fiz, há algum tempo, fala de um sentimento que para uns
pode parecer comum na existência cotidiana e aqui peço licença
para registrá-la e dividi-la com vocês.
O
Bêbado e a Paixão
Na
saudade dela
O
som do rádio,
O
vinho que fere,
A
porta que não abre…
A
felicidade tardia escondendo o sol
O
sinal que não abre
A
boca ainda não calou,
Mas
a faca já cortou meus nervos de aço…
Na
prostituição da noite
Me
afogo num copo de um bar
Flutuo
na fumaça dos cigarros que queimam…
Adormeço
nas calçadas
Sentindo
e calor do teu corpo ilusório
Me
embriago no teu riso
Vivo
a ressaca da tua boca
E
acordo pra vida que não chega…