Já
não tarda a chegar o estardalhaço eleitoral de 2018 com algumas
figurinhas repetidas e outras tantas embolando as intencionalidades
da massa que, sem uma análise mais apurada, segue os “ditos” da
grande e parcial mídia brasileira.
Diante
de tantos retrocessos que está sendo coordenado pelos agentes do mal
no Congresso Nacional e as más intenções reacionárias, postas no
tabuleiro eleitoral presidencial, podem conduzir os rumos da política
brasileira para a antipolítica, pois hoje grande parcela da
sociedade parece estar anestesiada com o bombardeio da mídia sobre
seus interesses imediatos e porque não dizer mediatos também, que
representam o capital local e internacional.
A
propagação de que os políticos estão no mesmo nível de ação,
cujos interesses são em sua grande maioria particulares e que alguns
deles, diga-se de passagem, são muitos, chegam a “vender sua alma
política” para salvar o senhor Fora Temer e prejudicar ainda mais
a situação da massa votante. Certamente isso deve lhes render uma
boa quantia para a compra de seus retornos ao pomposo“parlamento”.
Parece-me
que Lima Barreto estava completamente iluminado e antenado com os
últimos acontecimentos da sociedade Brasil atual quando disse que
“no Brasil não tem povo, tem público”. Pois é mesmo. Essa
massa votante, não tão voluntária, segue no maior silêncio diante
das barbaridades executadas pelos que deveriam nos representar.
Provavelmente pelo desencanto de ter ido às ruas, seguindo os
interesses da máfia internacional, dançado com a música do
passinho e vestindo a camisa da seleção canarinho.
E
nesse contexto de quase paralisia social frente aos desmandos
governamentais de claras intenções que diretamente prejudicam não
apenas os votantes não tão voluntários, todavia, a população que
ainda reage, ou tenta reagir, mostrando caminhos alternativos que
dificilmente serão acatados pelos mais sofridos da massa votante que
nem fala de ideologia, mas não deixa de propagar e defender
silenciosamente o nome que a mídia capital determina como sendo
grande executor para gerenciar a coisa pública.