domingo, 27 de agosto de 2017

Numa conversa de bar entre o Zé da Nuvens e a Maria das Dores Sociais


É preciso compreender a realidade, Zé!
Realidade pra mim é mesmo um gole da douradinha e um ovo cor de
   rosa, Maria
Ignorar o retrocesso, Zé, é desiludir-se da vida, amigo.
Pra que vou me preocupar se lá em Brasília os políticos seguem
  quase tudo que o capital manda e a galera nem dança mais na praça
  Portugal. Agora é esperar que Deus cuide de nós, Maria.
Chega de comodismo, seu louco, se não fizermos agora sofreremos
  de angustia amanhã, Zé.
Vou é cuidar da vida e deixo você com sua ilusão de bar”. 


Crédito Foto: Internet / Airton dos M@res 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Massa Votante Será Determinante nas Eleições de 2018?


Já não tarda a chegar o estardalhaço eleitoral de 2018 com algumas figurinhas repetidas e outras tantas embolando as intencionalidades da massa que, sem uma análise mais apurada, segue os “ditos” da grande e parcial mídia brasileira.

Diante de tantos retrocessos que está sendo coordenado pelos agentes do mal no Congresso Nacional e as más intenções reacionárias, postas no tabuleiro eleitoral presidencial, podem conduzir os rumos da política brasileira para a antipolítica, pois hoje grande parcela da sociedade parece estar anestesiada com o bombardeio da mídia sobre seus interesses imediatos e porque não dizer mediatos também, que representam o capital local e internacional.

A propagação de que os políticos estão no mesmo nível de ação, cujos interesses são em sua grande maioria particulares e que alguns deles, diga-se de passagem, são muitos, chegam a “vender sua alma política” para salvar o senhor Fora Temer e prejudicar ainda mais a situação da massa votante. Certamente isso deve lhes render uma boa quantia para a compra de seus retornos ao pomposo“parlamento”.

Parece-me que Lima Barreto estava completamente iluminado e antenado com os últimos acontecimentos da sociedade Brasil atual quando disse que “no Brasil não tem povo, tem público”. Pois é mesmo. Essa massa votante, não tão voluntária, segue no maior silêncio diante das barbaridades executadas pelos que deveriam nos representar. Provavelmente pelo desencanto de ter ido às ruas, seguindo os interesses da máfia internacional, dançado com a música do passinho e vestindo a camisa da seleção canarinho.

E nesse contexto de quase paralisia social frente aos desmandos governamentais de claras intenções que diretamente prejudicam não apenas os votantes não tão voluntários, todavia, a população que ainda reage, ou tenta reagir, mostrando caminhos alternativos que dificilmente serão acatados pelos mais sofridos da massa votante que nem fala de ideologia, mas não deixa de propagar e defender silenciosamente o nome que a mídia capital determina como sendo grande executor para gerenciar a coisa pública.