Algumas pessoas se questionam pessimisticamente sobre os valores que por muitos foram esquecidos. A cultura que é dinâmica, passou a incorporar apenas o caráter mercantilista. São aspectos vigente da sociedade capitalista que sempre valoriza o ter, esquecendo os valores culturais, humanísticos que representam cotidianamente o ser.
Na sociedade mercantil tudo representa a face do vil metal. As músicas, as danças que antes davam prazer ouvir e dançar, hoje são “pauladas na muleira” cultural e, tornou-se depreciativas para as pessoas de bom gosto. O funk comanda o que se pode chamar de lixo cultural? Lixo? Com relação às questões ambientais, ecológicas e a preocupação de uma vida possível no planeta terra, então passamos a valorizar o lixo, com o sentido do reaproveitamento, da reutilização, isto é positivo. Entretanto, lixo cultural promovido pela sexualidade funkeira torna a sociedade conservadora desprovida da moral particular, influenciando diretamente no comportamento coletivo. No funk a sexualidade feminina deve ser mostrada, pois faz parte da “prostitutabilidade” capitalista, onde o que se mercantiliza se mostra e, dai a excessiva exibilidade do corpo feminino, que ao meu ver perde seu caráter sensual e erotiza momentaneamente o comportamento coletivo através do falso moralismo das grandes mídias em busca de audiência.
Uma sociedade desprovida de cultura, onde os governantes não investem nas necessidades básicas e urgentes dos menos favorecidos torna-se viável para a anticultura, ou a implantação da força capitalista e seus disfarces culturais.