Sei
que o tempo não anda tão favorável para os ares das Salas de aula,
da Educação, do ser Professor. Já não basta a falta de
reconhecimento por parte dos gerentes do capital, da sociedade e o
mais grave ainda, nossos alunos deixam de reconhecer o trabalho
transformador que, cotidianamente implanta questões relevantes para
o desenvolvimento dos seres numa nova realidade que deveria ser
humana.
O
Estado, que quase sempre disponibiliza apenas o mínimo no tabuleiro
das possibilidades reais, deixa de reconhecer verdadeiramente aqueles
que lutam para libertar o povo do senso comum e implantar, se não a
criticidade, o bom senso necessário para o novo ser social.
Como
diria minha vó: “O mar não estar para peixe”. Entretanto,
faz-se necessário resistir, lutar e transformar. Resistir às
agruras diárias como desafio do reinventar-se. Lutar para que o
Congresso Nacional não aprove o projeto de lei 3.776 / 08, que coloca
em risco a Lei do Piso Nacional dos Professores. Transformar as
precariedades que permeiam o ambiente escolar e libertar pessoas
pensantes e autônomas para o gerir social. Formar pessoas que
transpire a realidade humana, “demasiadamente humana”.
Ser
professor é cotidianamente revolucionar-se de esperanças coletivas!
Parabéns, Professor!
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