quinta-feira, 11 de abril de 2013

Construir a União nas Diferenças


         Diante dos altos e baixos existentes na vida, de repente a perplexidade total dominando a mídia, e eu no mais puro isolamento, reflito. Desde a mais tenra idade, sempre me comportei de forma contrária às normas e padrões impostos pelos meus pais, meus irmãos, e nunca fiz algo apenas para agradar alguém que não me represente.
       Também até agora procurei fazer sempre as coisas que me fizessem feliz, de cara limpa e preparando o terreno das desilusões, uma vez que na sociedade do vil metal, nem sempre podemos fazer aquilo que pretendemos, todavia objetivando o sucesso.
      Assisto hoje na primeira fila ao espetáculo da liberdade humana e torcendo por atitude de tolerabilidade nas relações, onde a ponderação esteja presente sempre nos diálogos antagônicos, para que juntos possamos construir a “paz”. Mesmo sabendo que tal pretensão, só seria capaz com a justiça e, em se tratando de seres humanos, a justiça seria social.
       Pode até ser uma quimera, mas “tenho um sonho” de viver a união coletiva nas diversidades, sem discriminação, sem preconceitos aparentes e, nas discordâncias múltiplas construir um consenso para o bem viver coletivo. Puxa, que sonho! Pode ser mais fácil destruir as hierarquias do capital, todavia torna-se viável e urgente, respeitar as diversidades e viver as diferenças humanas.
        Voltaire já dizia, “Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte, o direto de dizê-la”.

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