terça-feira, 29 de outubro de 2013

Fazer Política em Benefício do Povo


As eleições já é vem e os interesses privados de alguns grupos políticos são postos no tabuleiro dos acordos antecipados, não interessando assim, a vontade do povo. O poder não pode está acima dos interesses do povo, que é na realidade, quem referenda tal poder através do voto. Todavia, na maioria das vezes, prevalece os interesses das agremiações, sem identificação com a equidade social. Não bastasse as ações recentes da ecologista Mariana Silva, se aliando ao PSB de Eduardo Campos. Temos frequentemente o fisiologismo de alguns PMDBista impondo condições ao Partido dos Trabalhadores – PT: Ou fecha do jeito que a gente quer ou pulamos fora! Basicamente assim?

Chegou a hora do Partido dos Trabalhadores resgatar sua política em defesa dos mais necessitados e mandar o fisiologismo procurar outro rumo, pois o compromisso deveria ser com o povo e não acordar com os velhos hábitos do toma lá dá cá. Acredito que o PT deveria esquecer tal aliança com o PMDB e construir alternativas legislativas para fortalecer as reivindicações urgentes, uma vez que ser gerente do capital é ficar submerso às resoluções de substantivas Políticas de Estado. É claro que o PT fez, mas fez pouco. É hora de implementar as ações imediatas que respondam às necessidades das pessoas que mais sofrem com a falta destas políticas públicas.

Ainda é muito grande o número de pessoas vivendo sem dignidade humana, sem saneamento básico, portanto sem Saúde Pública Preventiva. Como diria minha Vó: “é melhor prevenir que remediar”. Sabemos que as políticas assistencialistas são importantes, porém não podem ser eternas. É preciso construir e ampliar alternativas de trabalho para os beneficiários das bolsas existentes. Fazer política com “P” maiúsculo é primordial para promover e alavancar o desenvolvimento, que ao meu ver, só se tornará real quando houver investimentos substanciais na valorização e formação contínua dos professores e nas infraestruturas físicas escolares.

Dizer que não existe dinheiro, não me convence, pois o que vemos e ouvimos cotidianamente, são as ampliações dos incentivos fiscais que quase sempre não dão os retornos acordados. Tá na hora de dar a volta por cima e abandonar as carcomidas ações de interesses privados, para não permanecer apenas na crítica aos opositores.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Manifestações Livres, Sofrem Ataques do “Status Quo”


As manifestações nômades que aconteceram em junho e continuam, por grande parte do Brasil nos tempos atuais, mostraram a vitalidade da juventude protestando ativamente nas ruas, demostrando suas frustrações políticas e insatisfações com os gerentes do capital que mesmo próximos, permanecem distantes de solucionar os problemas mínimos de política de estado, ficando na maioria das vezes, apenas com os paliativos emergenciais. Dentre a multidão rebelde, estiveram presentes os “Black bloc”, históricos nas reivindicações sociais mundiais.

Tudo acontece no seio do povo que luta por vida. Vida com esperanças, dignidade, valorização e sem violência urbana. Todavia, os "Black bloc” são frequentemente ignorados nas suas manifestações livres, pois a velha mídia faz questão de menosprezar a pauta reivindicatória e tratá-los de “baderneiros”, tirando o foco reivindicatório e de repente, o povo por não conhecer seus reais direitos, passa a generalizar os argumentos pejorativos dos dominadores.

Não seria mais fácil referendar a importância dos movimentos e seus participantes que lutam por uma equidade no campo social? Parece-me proposital provocar a violência velada e entranhada nas relações hierárquicas do capital, para transmitir ao vivo e em cores a reação dos manifestantes, provocados que sofrem, cotidianamente as danosas consequências das ações egoístas do hierárquico capital.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Na COEE-Ce, Rumo à CONAE 2014


Aos poucos a população vai se acostumando com a disseminação da Democracia nas frequentes vivencias das diversas Conferências hoje existentes. Nos dias 17, 18 e 19 último, vivenciamos juntamente com todos os participantes do Estado, a II Conferência Estadual de Educação – COEE- Ce no Centro de Eventos. Mais um fórum de amplas discussões sobre Educação, visando a implantação do novo Plano Nacional de Educação – PNL. A CONAE 2010 deu grande contribuição na elaboração do PNL, que infelizmente, ainda não foi aprovado pelo Senado Federal, mas já é vitorioso pela aprovação dos 10% do PIB para a Educação pela Câmara Maior, restando ainda, esclarecer e definir que se destina à Educação Pública.

A professora Francisca Sirone Alcência Freire, coordenadora do Fórum Estadual de Educação, fez a abertura da Conferência nas presenças da Secretária estadual de Educação, Izolda Cela, dos professores Arlindo Cavalcanti Queiroz, diretor de programa da Secretaria Executiva Adjunta do MEC e Daniel Cara, além do Conselheiro Edgar Linhares e algumas autoridades da área e parlamentares defensores da educação. Com auditório lotado, tem-se início as perspectivas de uma Educação Pública de Qualidade Social e Isonômica.

O processo das discussões aconteceu nos sete Eixos Temáticos com participação dos mais diversos setores da sociedade defensora da educação. Pessoas que passaram pelas etapas das Conferências Municipais e se habilitaram Delegados com direito a voz e voto na Conferência Estadual. Este processo de discussões é vital para o amadurecimento das práticas pedagógicas e democráticas nos espaços escolares. Entretanto, lamentamos por demais, o tempo exíguo destinado às discussões que são de grande relevância para aprimorar a Educação que defendemos no Brasil Democrático.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Parabéns, Professor!


Sei que o tempo não anda tão favorável para os ares das Salas de aula, da Educação, do ser Professor. Já não basta a falta de reconhecimento por parte dos gerentes do capital, da sociedade e o mais grave ainda, nossos alunos deixam de reconhecer o trabalho transformador que, cotidianamente implanta questões relevantes para o desenvolvimento dos seres numa nova realidade que deveria ser humana.

O Estado, que quase sempre disponibiliza apenas o mínimo no tabuleiro das possibilidades reais, deixa de reconhecer verdadeiramente aqueles que lutam para libertar o povo do senso comum e implantar, se não a criticidade, o bom senso necessário para o novo ser social.

Como diria minha vó: “O mar não estar para peixe”. Entretanto, faz-se necessário resistir, lutar e transformar. Resistir às agruras diárias como desafio do reinventar-se. Lutar para que o Congresso Nacional não aprove o projeto de lei 3.776 / 08, que coloca em risco a Lei do Piso Nacional dos Professores. Transformar as precariedades que permeiam o ambiente escolar e libertar pessoas pensantes e autônomas para o gerir social. Formar pessoas que transpire a realidade humana, “demasiadamente humana”.

Ser professor é cotidianamente revolucionar-se de esperanças coletivas! Parabéns, Professor!

sábado, 12 de outubro de 2013

As Crianças e a Rebeldia Juvenil sem a Real Presença do Estado


Quando criança, ouvia como muita frequência as pessoas adultas dizerem que nós e a juventude, seriamos o futuro do país. Naqueles tempos tudo era mais simples e as relações mais confiáveis, por isso passei a acreditar que eu e meus amiguinhos seriamos os futuros administradores do progresso. O progresso aconteceu com certa rapidez e se quer percebemos a celeridade dos acontecimentos efêmeros, voláteis. Será que naqueles lindos tempos já existiam as falácias predominantes do agir humano atual?

Não entendi porque hoje, depois da derrubada do golpe militar, da anistia estabelecida, do desejo de construir coletivamente a democracia, negaram o direito do sonhar com o próspero amanhã. Será que com o ECA, promovendo a liberdade juvenil, nega as potencialidades do ser, acontecer na essência humana? Não permitiram o acesso aos deveres das crianças, e a Rebeldia Juvenil que em formação, perderam o sentido do crescer responsável. Acreditar que tudo é possível sem formação concreta, é perder-se nas ilusões fantasmagóricas das frustrações. E de repente os horizontes estão distantes e a violência tomou conta do agora provocando o medo social.

Com o fim da família propalado por muitos. Eu particularmente prefiro, o advento das novas relações familiares, onde o tempo tornou-se inimigo do conviver e dos prazeres humanos, o bom dia e abraços reais passaram a ser vigiados e virtuais. Tempo da modernidade em que o Estado Burguês quase sempre nega suas obrigações sociais, não promovendo os direitos às famílias de ir ao trabalho sem a preocupação com os filhos socialmente atendidos e bem cuidados. Promove projetos paliativos, sem vinculações com o aprender a ser e fazer. Tempos em que para muitos, os cadernos e livros foram substituídos pela tecnotrônica global e sem cultura local. Socializaram na maioria das crianças de escolas públicas, o “desaprender” tático do escrever e a ignorância e desrespeito pelos livros recebidos.

Queria mesmo era ver todas as crianças com direitos a chorarem sem as compensações de trocas imediatas. Viverem a liberdade de ir a Escola e aprenderem a fazer acontecer as bases do seu amanhã. Acreditarem nos Sonhos e serem Felizes!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

E agora, Eduardo?


        Faltando um ano para o pleito eleitoral de 2014, encerraram-se os “pula-pulas” fisiológicos dos pretensos candidatos em busca de uma agremiação que lhes permitam em suas alas alegóricas, espaços e condições para tornar-se parlamentar ou barganhar cargos públicos com o saldo de votos obtidos.

       Triste realidade brasileira que tem se mostrado cada vez mais nua e crua, sem escrúpulos e sem piedade. De repente as acomodações de últimas horas mostraram o quão é frágil a ideologia política no Brasil. As agremiações partidárias escancaram suas portas e janelas para os oportunistas de plantão que até ontem teciam duras críticas aos seus atuais “líderes”.

        E agora, Eduardo? O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tem em mãos uma “batata quente” para descascar. Ao aceitar em alas PSBistas, a ex senadora Marina Silva e sua rede, torna-se refém da ecologia sustentável e poderá aceitar ser candidato a vice da recém chegada Marina Silva. Tinha ele pretensões de sair vice da presidenta Dilma Rousseff (PT) e agora para propagar seu nome como cabeça de chapa em 2018, aceita ser vice de Marina abocanhando todas vantagens de representar o novo.

        Marina Silva, candidata, embola-se o meio de campo e leva as eleições globais para um segundo turno, onde certamente, Eduardo Campos não será vitorioso, assim como Aécio Neves também. Como as “oposições” juntas irão provocar segundo turno e seus maiores expoentes serão derrotados? Campos estará apenas divulgando seu nomes para as próximas eleições e no PSDB existem pessoas influentes que não aceitam a candidatura de Aécio, portanto, se o quadro permanecer assim, a presidenta Dilma será a vencedora, mesmo aliada ao indigesto e fisiológico PMDB.

        Caso a ex senadora Marina Silva venha crescer nas futuras pesquisas de opinião pública e ampliar suas possibilidades de vitória, o atual secretário de saúde do Estado de Ceará, o Irmão do governador Cid, o Ciro Gomes, colocará seu nome no tabuleiro das disputas eleitorais, inflando assim seu desejo de ser presidente. Quem é contra, se o homem está no PROS?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A Ineficácia Governamental no Gerir a República


         Diante das injustiças sociais, presentes no hierárquico cotidiano do vil metal, onde os acontecimentos “políticos” desfilam nos tapetes vermelhos da velha mídia, faz-se necessário uma reflexão sobre as condições reais da maioria daqueles que estão a reboque dos poderes gerenciais. Poderes falíveis numa análise crítica da realidade, todavia representa a Infalibilidade transcendente que permeia o imaginário coletivo, desnudado dos direitos fundamentais de uma república.

      Enquanto agonizamos socialmente, pela falta de saúde pública de qualidade social, em filas intermináveis, lotamos os corredores e ocupamos as macas hospitalares. Perdemos o direito de sair de casa pela imensa insegurança patrocinada pela inoperância gerencial. E sem os reais investimentos na Educação pública de Qualidade Social, produzimos socialmente apenas os interesses e as determinações particulares nas exceções falíveis do coletivo social.

        Como senso crítico, não posso sentar “no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar”. Pois onde quase tudo acontece a priore, faz-se necessário uma reflexão sobre os abusos das arrogâncias gerenciais. Não pretendo a amplitude desmantelada, mas deter–me apenas a um fato particular promovido pelo governador cearense, Cid Ferreira Gomes, que pensando num desfile triunfante perante os visitantes internacionais, contrata por uma quantia astronômica um “bufet” com cardápio exótico, para saciar a degustação daqueles que usufrui do poder capital.

        Como pessoa humana, não posso deixar de me indignar diante da situação periclitante que passa a população cearense em mais uma intempérie da natureza, que quase não teve a interferência gerencial. A seca constante que castiga a boa fé e as esperanças da grande maioria da população que padece a falta das ações imediatas por conta do Estado, que deveria ser Republicano. Paliativos acontecem como formas permanentes da manutenção poderosa da piedade e o respeito ao transcendente. Seguem como representantes do atraso, os carcomidos “carros pipas”, distribuindo “bosta shake" contaminando a saúde pública, agora chegando à região metropolitana da Capital.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Os Propagandistas nas Rádios


         Não aguento tanta parcialidade de alguns radialistas que pensam saber fazer rádio. Os caras acreditam na falta de educação do povo para propagar nomes de seus patrocinadores. Na grande maioria, tais radialistas, “compram” os espaços de “babação” dos deuses do poder. O pior é saber que algumas emissoras de rádio esquecem sua função comunicativa e passam a alugar horários para o “besterol”.

        Os caras pálidas são realmente eficientes na “babação” daqueles que lhes pagam pela divulgação de seus nomes e a “queimação” dos oposicionistas ou daqueles que não comungam com as arrogâncias estabelecidas. Sem consistência teórica, tais radialistas fazem os mais absurdos comentários pessoais sem nenhum constrangimento ético com a verdade dos fatos.